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Abrantes assinala Centenário e debate importância geoestratégica

20/10/2016 às 00:00

No âmbito do programa do Centenário da cidade de Abrantes, decorreu ao longo desta quinta-feira, na Igreja de Santa Maria do Castelo, a Conferência “Abrantes - Tudo como dantes, um centro estratégico”.

A sessão abriu com Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes e reuniu especialistas de várias áreas que abordaram diferentes temáticas e procuraram lançar desafios e oportunidades para a cidade e para o concelho.

Durante o seu discurso, Maria do Céu Albuquerque disse que a conferência teve como objetivo ser um “alicerce para aquilo que todos nós aspiramos, que é um concelho e uma cidade que se afirma no contexto local, regional e nacional com uma sociedade competitiva, capaz de atrair mais iniciativa, mais pessoas, mais turistas e com isso possamos criar as melhores condições para estimular a qualidade de vida dos cidadãos”.

No final do painel da manhã, a autarca deixou um balanço à Antena Livre, referindo que a sessão contou com “uma contextualização histórica do professor José Martinho Gaspar. Tivemos uma contextualização económica e financeira por parte do Dr. Eduardo Catroga, que nos abriu portas e pistas de reflexão sobre onde é que o nosso modelo de desenvolvimento assenta (…) e por último, tivemos uma perspetiva de geopolítica e de geoestratégias, aquilo que é o modelo de desenvolvimento atual assente numa política de cidade, que nos faz perceber a que ponto chegámos e nos ajuda a perspetivar para onde queremos ir”.

Pelas 12h15 decorreu a inauguração da exposição “Abrantes, tudo como dantes: um centro estratégico”, patente na Biblioteca Municipal António Botto, até dia 2 de dezembro.

“A exposição é uma afirmação do contexto geopolítico e geoestratégico de Abrantes, dando força a uma expressão militar que foi utilizada em Abrantes”, explicou a autarca.

De seguida procedeu-se à inauguração do mural “100 anos, 100 rostos”, junto ao Jardim da República, e a uma visita pedonal pelo centro histórico ao percurso “Pop Up’s de Abrantes”.

“Este mural, junto ao Jardim da República, inscreve neste muro os rostos de 25 abrantinos e abrantinas que construíram este último centenário. Este mural intitula-se 100 anos 100 rostos, faltam-nos 75 e por isso, continuamos a desafiar a comunidade abrantina a fazerem-nos chegar fotografias para continuar a construir esta obra de arte”.

“A ideia é reunir 100 rostos de homens e mulheres que na nossa história recente, nos últimos 100 anos, ajudaram a construir a nossa cidade e concelho”, afirmou a presidente.

No que diz respeito aos Pop Up’s de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque explicou que se tratam de “inscrições sobre a nossa história, sobre factos que dizem respeito à nossa comunidade, distribuídos nas caixas de abastecimento elétrico do centro histórico. Com elas vamos assim poder conhecer e relembrar factos, momentos e personagens da nossa história, fomentando este sentimento de pertença de uma comunidade que se quer próspera”.

O dia terminará com a inauguração da requalificação do Monumento a D. Nuno Álvares Pereira, no Outeiro de S. Pedro, ao final da tarde.

“Uma obra desenhada pelo arquiteto Duarte Castel-Branco, que foi requalificada, que fala do nosso passado, mas também do nosso futuro coletivo”, fez notar a autarca.

JMC

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