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Abrantes: CRIA dá por terminado caso que envolveu “irregularidades” no seio da instituição

29/11/2016 às 00:00

A Assembleia Geral do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) reuniu no passado dia 22 de novembro, às 17h00, onde a atual direção, liderada por Nelson Carvalho, informou os sócios presentes dos resultados relativos ao caso que dava conta de “irregularidades” no seio da instituição.

Recorde-se que em outubro de 2015, indícios fortes de algumas irregularidades, atos de gestão e consumos em não-conformidade, incongruências no regime remuneratório da Direção Executiva do CRIA (com um aumento de despesas salariais de 3 mil para 9 mil euros, de 2014 para 2015), entre outras situações de duvidosa legalidade, levaram à instauração de inquéritos e à extinção da Direção Executiva no organograma da instituição.

A situação envolveu a intervenção do Conselho Fiscal (que encontrou matéria de facto para análise) e levou mesmo à abertura de participações e averiguações oficiais para esclarecimento cabal da dimensão do problema, onde decorreu um inquérito conduzido por um advogado do Porto.

Na Assembleia Geral da passada terça-feira, Nelson Carvalho comunicou que foram instaurados cinco processos disciplinares, que resultaram em cinco sanções aplicadas.

A um colaborador foi-lhe retirado um dia de férias, outro foi suspenso por 5 dias, e dois por 15 dias. A sanção mais gravosa disse respeito a um despedimento por justa causa aplicado à anterior diretora executiva, Vanda Grácio.

Em 2015, quando o assunto chegou à comunicação social, a Antena Livre questionou Vanda Grácio sobre o caso, que disse “não” existir um fundo de veracidade face às irregularidades anunciadas e associadas ao seu nome.

Vanda Grácio interpôs um recurso para o Tribunal de Trabalho alegando despedimento ilícito e visando ser reintegrada no CRIA.

No passado dia 11 de outubro, na secção de trabalho de Tomar do Tribunal da Comarca de Santarém, o juiz diligenciou a obtenção de um acordo e o entendimento entre partes. Ao CRIA coube o pagamento de 22.500 euros (compensação pecuniária global) à ex-diretora da instituição. Por sua vez, o vínculo laboral de Vanda Grácio cessou definitivamente com a instituição.  

Após esta última Assembleia Geral, a Antena Livre questionou o presidente da direção do CRIA, sobre o facto de a instituição ainda pensar mover um processo judicial à margem deste processo que envolveu Vanda Grácio, questão que o presidente não quis responder, dando conta que este assunto decorrente do processo disciplinar está “terminado”.

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