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Barquinha: Município pretende criar ninho de empresas e aposta na expansão do Centro de Negócios

21/07/2016 às 00:00

No âmbito de uma candidatura ao Plano de Ação e de Regeneração Urbana (PARU), o Município de Vila Nova da Barquinha tem na calha seis projetos de regeneração urbana no centro histórico da Vila e de onde poderá nascer um ninho de empresas.

 

“Vamos apostar fortemente num ninho de empresas, num valor muito perto de 500 mil euros, para alocar projetos de recursos endógenos, de pequenos empresários que, em coworking, possam trabalhar nestes serviços e fazer partilha de despesas. O objetivo é dinamizar o centro da vila”, disse Fernando Freire, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha.

O presidente confirma a necessidade deste investimento e confessou que, na terça-feira, recebeu “alguns jovens que, quer na área da agricultura, quer no turismo, necessitam e têm vontade para trabalhar. Temos que os apoiar no chamado takeoff (decolar) do empreendedorismo. Não têm gabinetes, não têm novas tecnologias e o objetivo é, no fundo, facultar-lhes os meios humanos e patrimoniais para que eles possam desenvolver a sua atividade. Isto só se pode fazer, pois a capacidade financeira também não é muita neste momento, ajudando no pagamento de uma renda simbólica e, com a divisão de custos, obviamente que torna muito mais fácil o acesso a outros projetos e incentiva-os para as próprias atividades que eles querem desenvolver”, explicou o autarca.

Mas há mais no que diz respeito ao investimento na Barquinha. O Centro de Negócios parece estar a ganhar força e o presidente da Autarquia confessou que “está em expansão, posso dizer isso”. “Estamos a pensar o Centro de Negócios para grandes empresas. Neste momento já temos alguns contratos-promessa assinados e vamos acreditar e ter esperança que o Centro de Negócios se vá desenvolver. Estou com muita esperança em vários projetos que temos em carteira”, disse.

Quanto à candidatura no âmbito do PARU, para a regeneração urbana, terminou no dia 30 de junho e o Município aguarda agora “a respetiva discussão”, disse Fernando Freire.

O presidente da Autarquia explicou que este projeto “vai incidir sobretudo em áreas do centro histórico, pois nesta primeira fase só nos permitem candidatar zonas históricas. Vamos fazer alguns quadros de investimento que temos já planeados, nomeadamente alguns concursos e respetivos projetos”.

“Vamos intervir na Rua da Misericórdia, com um valor muito perto dos 200 mil euros, no Bairro S. João de Deus, a poente de Vila Nova da Barquinha e que é um bairro do início do século XX, com 100 mil euros, e vamos requalificar um edifício que está junto da Galeria de Santo António, também com 60 mil euros”, acrescentou Fernando Freire.

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