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Centro Hospitalar do Médio Tejo inverteu tendência de perda de recurso humanos

23/07/2016 às 00:00

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) anunciou hoje que o ano de 2015 foi o "ano da inversão de tendência" nos recursos humanos e que, "pela primeira vez, as entradas de profissionais superam o número de saídas".

Em comunicado, o Conselho de Administração (CA) do CHMT, que agrega as unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, dá conta que o ano de 2015 foi "o primeiro, dos últimos 5 anos, em que o número de médicos que entraram no CHMT foi superior ao número de médicos que cessaram funções", tendo destacado ainda um "aumento da atividade cirúrgica".

O presidente do CA, Carlos Andrade, que assina o documento, refere que os números foram apresentados numa sessão dirigida às chefias dos diferentes serviços do CHMT, tendo feito notar que os mesmos "atestam a prioridade estabelecida na recapitalização do número de profissionais".

Carlos Andrade destacou ainda o Investimento realizado no montante global de mais de 900 mil euros, um "esforço que continuará nos próximos anos", tendo ainda dado conta que a atividade cirúrgica em ambulatório aumentou 16% face ao ano anterior, que o o aumento da taxa de acessibilidade fixou-se em 40,8%, "resultado do aumento de primeiras consultas e consultas subsequentes", e que, no que diz respeito ao número de sessões do Hospital de Dia, registaram-se mais 5.723 sessões, que se traduzem num crescimento de 31%.

No relatório, é ainda referido um investimento em reequipamento tecnológico, com destaque na Unidade de Abrantes na remodelação da Sala de Observações (SO), na aquisição de Monitores Cardíacos, e macas para o Serviço de Urgência.

Na Unidade de Tomar, continuou, o investimento traduziu-se na aquisição de um Equipamento Móvel com Intensificação de Imagem, uma Estação de Anestesia e Monitor de Sinais Vitais e um Ventilador.

Na Unidade de Torres Novas, o investimento foi aplicado na aquisição de uma Sonda Transesofágica e uma Câmara de Preparação de Citostáticos.

O presidente do Conselho de Administração conclui a missiva com a apresentação dos principais eixos estratégicos para o ano de 2016, onde pode ler-se que pretende "continuar e reforçar a estratégia de recapitalização do quadro de profissionais do Centro Hospitalar, não só em profissionais de saúde, mas noutros grupos dando resposta às necessidades das áreas assistenciais".

Segundo Carlos Andrade, "espera-se que o ano de 2016 mantenha a tendência de aumento da Atividade Assistencial, de recuperação da lotação praticada nas diferentes unidades hospitalares, de aumento do número de primeiras consultas, reforço da resposta às listas de espera cirúrgica, aposta na prestação de atos médicos em regime de ambulatório, aperfeiçoamento da contratualização interna, e articulação com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, de castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.

Lusa

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