Mais de duas dezenas de arquitetos que desempenham funções políticas decidiram juntar-se num grupo de trabalho e reflexão, que visa “o reconhecimento efetivo da Arquitetura como disciplina indispensável na gestão estratégica do território e no desenvolvimento local, regional e nacional”.
O grupo teve a sua primeira reunião no passado dia 17 no Convento de Cristo, em Tomar, “um momento histórico” em que “ficou evidente o potencial e a importância deste grupo, por exemplo, na implantação da PNAP - Política Nacional de Arquitetura e Paisagem”, informa uma nota divulgada hoje.
“Luís Vilhena, deputado na Assembleia da República, e Rui Serrano, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Tomar, deram forma à ideia que se vinha desenhando e constituíram esta plataforma, que pretende ainda estabelecer pontes institucionais e, sobretudo, aproximar os arquitetos políticos, promovendo ações de trabalho regulares e consequentes”, adianta o comunicado.
Na reunião foram abordadas questões como a regeneração urbana, a construção da cidade “enquanto entidade própria de dimensão transversal à sociedade” e o papel da arquitetura enquanto “instrumento de cidadania e motor de desenvolvimento local, regional e nacional”.
Lusa