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Utentes de Santarém hoje em protesto contra portagens na A23 e na A13

4/05/2016 às 00:00

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Santarém rejeitou a possibilidade de uma redução das portagens anunciada pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, marcando para hoje uma concentração pela sua abolição na A23 e na A13 (autoestradas)

A ação de protesto decorre no Entroncamento, às 18h30, e "vai defender que nas vias rodoviárias estruturantes e sem alternativas viáveis devem ser abolidas as portagens", nomeadamente na A23 e na A13.

"Não aceitamos descontos nem queremos reduções nos valores das portagens, porque o que defendemos como justo e decisivo para o desenvolvimento do distrito de Santarém é a abolição de todas e quaisquer portagens, nomeadamente na A13, entre Atalaia (Vila Nova da Barquinha) e Ferreira do Zêzere, e na A23, entre Torres Novas e Mação", disse à agência Lusa o porta-voz do MUSP, que agrega as diversas estruturas de utentes do distrito.

Manuel Soares reagia assim ao anúncio do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, de que o preço das portagens nas autoestradas do interior vai baixar até ao verão.

Segundo o ministro, a redução não é imediata por ser necessário negociar com a concessionária da A23.

Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, Pedro Marques disse que a renegociação da A23 (entre Torres Novas e a Guarda), realizada pelo Governo anterior (PSD/CDS), passou as receitas de portagem para a concessionária, tendo agora o Estado de iniciar uma renegociação.

A alteração do contrato poderá ter “custos associados”, mas Pedro Marques acredita que no verão as portagens no interior já terão uma nova tabela de preços.

Segundo o porta-voz do MUSP de Santarém, "na renegociação que foi feita a concessionária, a SCUTVIAS, recebe menos mas deixa de ter responsabilidade nas grandes manutenções, passando estas para a Infraestruturas de Portugal”.

"Tememos que o valor das portagens baixe, mas aumente o número de troços a portajar", pelo que "o documento de renegociação deve ser tornado público", referiu Manuel Soares.

O representante insistiu na ideia que a redução do valor das portagens "não serve os interesses dos utentes e da região".

"Se os custos assumidos com as concessionárias foram mal feitos, corrijam-nos. Agora, não são os utentes das regiões do interior que têm de pagar pelos erros dos governantes", finalizou.

C/Lusa

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