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Mação: Autarca teme que pandemia tenha prejudicado limpeza da floresta (C/ÁUDIO)

29/04/2020 às 00:00

Quase no final do prazo para limpeza da floresta [30 de abril] o presidente da Câmara Municipal de Mação manifestou o seu receio em relação a um tema que é muito caro ao concelho.

Vasco Estrela diz estar “com muito receio daquilo que possa acontecer” porque a pandemia e todos os confinamentos que lhe estiveram associados acabaram por afastar algumas pessoas dos trabalhos das florestas.

Recorde-se que mação tem sido um dos concelhos mais fustigados pelos incêndios [2017 e 2019] e tem feito uma aposta muito grande na limpeza das matas e nos projetos de prevenção dos fogos rurais e florestais. Mesmo com uma área territorial extensa que já ardeu há zonas críticas, cheias de material de combustão, que têm de merecer atenção de todos. “Uma parte de Cardigos, Aldeia D’Eiras, Castelo, Rosmaninhal, Chão de Codes e Chão de Lopes que apresentam grande perigosidade por isso, vamos ter muita atenção a esses locais. Mas não nos podemos esquecer daqueles que arderam em 2017 e que nalguns pontos já apresentam grandes áreas de mata que já cresceu”, refere Vasco Estrela adiantando que a autarquia vai continuar no terreno a identificar as zonas mais complexas e tentar perceber aquilo que ainda pode ser feito.

Aliás, mesmo com as prorrogações do prazo para limpeza das matas, de 31 de março para 15 de abril e depois para 30 de abril, há proprietários que não tiveram a possibilidade de fazer esses trabalhos. A GNR identificou uma série de locais, emitiu vários autos aos seus proprietários, mas as coisas não foram nada facilitadas pela pandemia e medidas de contenção que lhe estiveram, e estão, associadas.

Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação

Vasco Estrela estima que até 15 de maio, altura em que entramos, no calendário, na fase mais crítica com ativação dos dispositivos de prevenção e combate aos incêndios, possam ainda ser feitos alguns trabalhos ou que haja a capacidade para fazer algumas intervenções nestas zonas que são mais complexas e que estão identificadas pela autarquia.

O presidente da Câmara de Mação apesar de, infelizmente, ter uma área considerável do seu território ardido em 2017 e 2019 ainda tem algumas manchas que precisam de ser salvaguardadas. A COVID veio desviar as atenções de um dos problemas do interior do país, mas a floresta existe e precisa de ter a atenção de todos na chegada dos tempos de calor.

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