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VN Barquinha: Tatiana Horta apresenta equipa do CHEGA à Câmara e quer “fazer história” no concelho (C/ Áudio)

1/09/2025 às 16:32

Perante cerca de uma centena de pessoas, o CHEGA fez a apresentação dos seus candidatos aos órgãos autárquicos de Vila Nova da Barquinha nas eleições de 12 de outubro. O Largo 1.º de Dezembro foi o local escolhido para a apresentação dos candidatos do CHEGA, evento que teve lugar este domingo, dia 31 de agosto.

Com a presença de Pedro Correia, deputado e natural de Vila Nova da Barquinha, foi José Dotti, presidente da Comissão Política Distrital de Santarém, que deu início aos discursos. Afirmou que “vamos passar dias difíceis no campo, na rua” e considerou que “em todas as concelhias, eu acho que as eleições se vão decidir por poucos votos” e, por isso, “é importante andarmos no porta a porta com os nossos flyers, com as nossas ideias, a explicar às pessoas o que somos, o que queremos fazer”. O presidente da distrital referiu que “temos sido mal tratados pela comunicação social, vamos continuar a ser, e nas redes sociais somos alvo de insultos, provocações, mentiras... tudo serve”. José Dotti apelou a que “não alimentem isso, a melhor maneira é responder com trabalho”. Pediu que se ignore “e continuar a fazer o nosso trabalho”.

Lembrou que André Ventura disse ter a expetativa de ganhar 30 câmaras no país e declarou que “nós, no distrito de Santarém, queremos contribuir com uma grande dose para esses 30 e acho que vamos ter mais do que esses 30”.

Seguiu-se Pedro Correia que devido a estar na sua terra natal, começou por dizer que as suas palavras seriam “mais emocionais do que políticas ou racionais”. Falou de “um tempo decisivo para a nossa República” e afirmou que o CHEGA apareceu como um partido “disruptivo e de mudança do sistema”. O deputado eleito pelo círculo de Santarém congratulou-se por ver “várias gerações à minha frente e especialmente os jovens que encarnam esta natureza da mudança (...) que quer um novo país, que quer começar a mudança pela base da política que é, precisamente, a política local”.

Pedro Correia declarou que “estas eleições são as mais importantes do partido porque é através delas que, pela primeira vez, o partido CHEGA vai chegar ao poder (...) e governar o país. Ainda não a nível nacional mas a nível local. E isto transmite-nos uma enorme responsabilidade”. Relativamente à candidatura de Tatiana Horta, o deputado confessou que “desde o primeiro tempo, não tivemos a menor dúvida” e que “a Tatiana é a candidata certa, no tempo certo, para a presidência e para o futuro da Câmara Municipal, das gentes e do concelho de Vila Nova da Barquinha”.

“É com enorme certeza de que vamos ter um resultado histórico neste concelho”, concluiu Pedro Correia.

Foram apresentados os candidatos às Juntas de Freguesia do concelho e candidata-se à Assembleia de Freguesia de Atalaia Alexandra Fortunato, Pedro Pereira encabeça a candidatura à Junta de Vila Nova da Barquinha e Cristiana Sousa à de Praia do Ribatejo. O CHEGA não apresenta candidata à Assembleia de Freguesia de Tancos pois, como explicou José Janeiro, “o movimento de cidadãos merece toda a nossa confiança e é isso que apontamos para Tancos. O «Juntos por Tancos» [movimento independente] liderado pela Antónia Coelho, conta com o nosso apoio”.

À Assembleia Municipal, o cabeça de lista é Alfredo Coelho, que já é deputado municipal eleito pelo Partido. O candidato disse que “não prometemos o impossível, prometemos trabalho sério, transparência e dedicação”.

O momento mais aguardado da tarde era ouvir a candidata à presidência da Câmara Municipal e Tatiana Horta começou por confessar que foi “André Ventura que me devolveu a esperança e retirou-me de um ciclo de apatia onde eu sei que muitos de vocês também estão perdidos”.

A candidata reconheceu que “vivemos numa terra com potencial imenso”, mas disse que “esse potencial tem sido desperdiçado”. Justificou a afirmação com o facto de considerar que “temos uma Câmara mais preocupada com esculturas no parque, mais preocupada com propaganda de obra feita do que com resolver problemas reais. E enquanto investem milhões em festas e festinhas, em mostrar o centro bonito para a fotografia, as freguesias continuam esquecidas com falhas enormes e falta de serviços básicos, básicos como até a fibra ótica”.

Quanto aos problemas que os munícipes lhe têm apontado, referiu “centros de saúde sem médicos, extensões de saúde fechadas, jovens sem habitação acessível, falta de emprego, freguesias completamente isoladas, transportes inexistentes, estradas degradadas e comércio sem apoio”. Tatiana Horta disse que “este é o retrato real. Não é a fotografia da propaganda, é a realidade. E obra feita não significa trabalho feito. Porque obra feita pode servir interesses, mas trabalho feito tem de servir as pessoas”.

Tatiana Horta fez parte da sua formação académica e iniciou a sua carreira profissional fora de Portugal. Às críticas de que “não estive sempre aqui, que ninguém me via, até que não sou de cá”... a candidata respondeu que “ser emigrante não é uma vergonha. É coragem. É uma prova de resiliência. E regressar para participar no debate político, no futuro da nação, em vez de ficar de fora a criticar apenas, é um ato de responsabilidade e compromisso. É amor à pátria”.

De “ideias para o futuro, de propostas sérias, não vos deixo uma, deixo várias”. e concretizou enumerando uma lista de propostas: “redução de taxas municipais – IRS, água e resíduos; Auditoria independente aos últimos dois mandatos; Portal de transparência em tempo real; Habitação acessível e reabilitação urbana; Rede municipal de transportes; Plano de requalificação de estradas; Videovigilância em zonas críticas; Balcão de Desenvolvimento Local; Bolsas de mérito; Apoio transparente ao associativismo; Saúde acessível e médicos fixos; Reabertura de unidades de saúde nas freguesias e balcões de apoio; Canil e gatil municipal; ATL municipal para apoio às famílias; Reforço de efetivos nos bombeiros”. Tatiana Horta justificou cada uma das medidas anunciadas e disse que “não ficamos por aqui”, adiantando ainda a criação de um Fundo para Tradições Locais, apoiar ranchos, bandas e festas populares. Lançar bolsas de formação profissional em áreas estratégicas e instalar um Polo de Formação num edifício devoluto, aberto a jovens, adultos e seniores. No ambiente, avançaremos com um plano de recuperação de matas e trilhos. E porque a transparência é inegociável, teremos indicadores anuais de desempenho e assembleias locais abertas à população e para quem não possa estar presente, cada sessão será gravada e disponibilizada em vídeo”.

E à “pergunta que não se quer calar: «E onde é que vão buscar o dinheiro?»”, Tatiana Horta deu o que disse ser uma “resposta firme, técnica, curta e de direita: vamos cortar desperdício, acabar com tachos, renegociar contratos ruinosos, priorizar investimento útil. Sim, porque enquanto os atuais responsáveis preferem festas caras, nós preferimos investimentos úteis. Enquanto eles olham para os mesmos de sempre, nós queremos dar oportunidades a todos”.

No final, dirigindo-se aos barquinhenses, a candidata do CHEGA anunciou que “esta não é apenas mais uma candidatura. É um compromisso com a nossa história, com a nossa identidade e com o nosso futuro. Hoje começamos a escrever um novo livro em Vila Nova da Barquinha, um livro de coragem, de verdade e de mérito. E podem ter a certeza: juntos, vamos fazer história”, afirmou, convicta.

 A equipa que acompanha Tatiana Horta na candidatura à câmara é composta por Henrique Fortunato, José Janeiro, Cristina Cotrim Dinis e Diogo Martinho.

 

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