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CHMT: ÚLTIMA HORA: CHMT aumenta capacidade de doentes Covid-19 e transfere Ortopedia para Tomar

11/01/2021 às 20:38
Taras Dudnyk

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) ativou esta semana mais uma enfermaria para aumentar a sua capacidade de receber doentes com Covid-19. Quer isto dizer que esta enfermaria, com 26 camas, faz com que a Unidade de Abrantes passe a ter 130 camas direcionadas para doentes infetados com o SARS-Cov-2. Esta subida no nível de resposta do CHMT à pandemia aumenta também a capacidade da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) de Abrantes em mais cinco camas. Ou seja, a em Medicina Intensiva para doentes Covid-19 passa a ter 16 camas.

Esta extensão de atividade encontra-se contemplada no Plano de Contingência do CHMT para fazer face à pandemia e na sequência da decisão do Ministério da Saúde, quando atribuiu uma afetação de 197 camas a este Centro Hospitalar para tratamento de doentes Covid em enfermaria.

O CHMT adianta em comunicado que “na sequência desta orientação tornou-se inevitável a transferência do Serviço de Ortopedia para a Unidade Hospitalar de Tomar”. Esta transferência aconteceu neste fim de semana e é uma medida similar à que tinha sido tomada em abril de 2020.

Ainda de acordo com a administração do CHMT como “consequência do aumento de 11 para 16 da capacidade de camas para a Medicina Intensiva, foi necessário transferir profissionais dos blocos operatórios para o Serviço de Medicina Intensiva, o que levou à suspensão da atividade cirúrgica, com exceção das cirurgias inadiáveis, urgentes e emergentes”.
No mesmo comunicado enviado às redações ao final da tarde desta segunda-feira, dia 11 de janeiro, o CHMT dá conta que nos próximos dias, estabilizadas estas alterações, será feita uma avaliação dos cenários para perceber a viabilidade de “manter alguma atividade cirúrgica corrente e considerando as características deste Centro Hospitalar que tem na Unidade Hospitalar de Tomar e na Unidade Hospitalar de Torres Novas, infraestruturas cirúrgicas que se procurará rentabilizar apesar do atual quadro pandémico”.

A administração liderada por Carlos Andrade Costa vinca em nota final que “o facto de o CHMT ter já 130 camas de enfermaria e 16 em Medicina Intensiva expressa bem o ponto crítico que atualmente se vive na presente pandemia, pelo que se volta a apelar à responsabilidade cívica de todos os cidadãos para que se evite a transmissão do contágio por SARS-Cov-2”.

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