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CCB: Ensemble Palhetas Duplas atua no Convento de Cristo

6/08/2021 às 08:59
Ensemble Palhetas Duplas

No âmbito de uma parceria estabelecida com a Direção-Geral do Património Cultural, o Centro Cultural de Belém continua a levar a sua oferta cultural ao Museus e Monumentos Nacionais de todo o país. Desta forma o Convento de Cristo, em Tomar, acolhe mais dois espetáculos do CCB.

Este sábado, dia 7 agosto, a atuação é de Ensemble Palhetas Duplas - Música para os Reais Fogos de Artifício com direção musical de Francisco Sequeira e direção artística de Francisco Luís Vieira.

“O Ensemble Palhetas Duplas, criado em 2005, por iniciativa do oboísta Francisco Luis Vieira, e um conjunto instrumental de sonoridades particularmente homogéneas: oboé, corne inglês, oboé de amor fagote e contrafagote. Desde a sua fundação, realizou inúmeros concertos e participou em vários festivais, um pouco por todo o país e Espanha, e envolveu dezenas de reputados solistas e maestros convidados. No CCB, o ensemble apresentou-se com o maestro convidado Francisco Sequeira com um programa que partiu daMúsica para os Reais Fogos de Artifício, de Handel, e abrangeu ainda obras de Jean-Baptiste Lully, Astor Piazzolla, Henry Purcell e Carlos Seixas.”

No próximo fim-de-semana, dia 14 agosto, atua a Orquestra Metropolitana de Lisboa com Mahler: Quarta Sinfonia. Trata-se do concerto inaugural da temporada sinfónica CCB/OML. De registar que a OML conta com Anne Schwanewilms como soprano e a direção do maestro Pedro Amaral.

“O Concerto Inaugural da Temporada Sinfónica 2020/2021 da Orquestra Metropolitana e do Centro Cultural de Belém integra no seu programa parte de uma obra de Peter Eötvös, e a emblemática Quarta Sinfonia de Gustav Mahler, que conta com a participação da conceituada soprano alemã Anne Schwanewilms.

A quarta sinfonia de Mahler tem um início inesperado, ao som de guizeiras. Depois disso sucedem-se ambientes contrastantes. Surpreende, sobretudo, a inclusão da voz cantada no último andamento. Desenha-se assim um percurso que evolui muito gradualmente desde a maior complexidade do primeiro andamento até à clarividência do último – do telúrico ao celestial, portanto. Antes dessa viagem, porém, cruzamo-nos com Péter Eötvös, o músico húngaro que, desde finais da década de 1970, se notabilizou como maestro na estreia de algumas das obras mais importantes dos compositores do seu tempo. Também ele é compositor, no entanto, autor de um extenso catálogo que se distingue pelo primado da diversidade estilística. Assim acontece neste seu Diálogo com Mozart, uma obra em que esboços dispersos registados nos cadernos pessoais de Mozart são recuperados numa partitura fragmentada que convida a pensar sobre toda aquela música que um dia foi imaginada mas que, por qualquer razão, nunca viu a luz do dia”.

 

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