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No dia 4 de setembro realiza-se mais uma edição do Festival Internacional de Folclore de Abrantes e a Antena Livre esteve à conversa com Ana Lúcia Pires, presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos, para saber um pouco mais sobre este evento.
Sobre como surgiu este festival, a representante explicou que “surgiu entre uma ideia do Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos em conjunto com o Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém”.
Disse ainda que “esta ideia surgiu em conjunto com eles, porque eles nos fornecem os grupos que nós trazemos até cá. E depois, claro que pedimos a parceria também do município de Abrantes, que é fundamental na organização deste festival”.
Ana Lúcia Pires esclareceu também que, no que toca à seleção dos grupos que vêm ao festival, o Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém é que seleciona os grupos disponíveis. Acrescentou ainda que “eles também têm o programa deles. Este ano será de dia 3 a dia 7 de setembro. E têm vários grupos internacionais distribuídos pelos vários dias para fazerem atuações lá no festival deles. E nesse dia, que é o dia escolhido por nós para fazer o Festival Internacional, eles normalmente mandam-nos os grupos com livres, que nesse dia não atuam lá para eles.”
Esta que já é a quinta edição do festival, vai contar com vários grupos de fora, um dos Estados Unidos da América, Cripple Creek Cloggers, vindos do Tennessee, um da Eslováquia, Banska Bystrica University Folklore Ensemble, de Mladost e um da Sérvia, KUD “Branko Radičević” de Belgrado - Zemuna. A dirigente do grupo organizador referiu ainda que era para estar presente mais um grupo, da África do Sul, mas tal não foi possível devido a constrangimentos a conseguir vistos.
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pego e o Rancho Folclórico Etnográfico de Casais de Revelhos, grupo anfitrião, marcam também a habitual presença. Este ano existe ainda uma novidade, o festival vai contar com a presença do grupo folclórico da Casa do Povo da Água Retorta, proveniente dos Açores.
De ano para ano continua a ser uma prioridade para a organização trazer um maior número de grupos internacionais e com maior diversidade, tendo já estado presentes grupos de vários cantos do mundo. ” Já tivemos México, Argentina, Brasil, Ucrânia, Polónia, são sempre grupos diferentes, países diferentes, ou seja, trazem-nos coisas muito diversificadas”.
Quando questionada sobre a evolução do festival ao longo dos anos, a organização disse que “sim, nessa parte da organização tem sido muito bom, e na parte do espetáculo propriamente, eu penso que também tem sido sempre bastante bom. Aliás, a multidão que temos sempre nessa noite a assistir, acho que fala por si”.
No que toca à parte financeira, o festival conta com o apoio do município, através do FinAbrantes (programa de financiamento ao associativismo), e também com o apoio da união de freguesias de Abrantes e Alferrarede que tem sido fundamental muitas vezes na parte do financiamento.
O evento realiza-se esta quinta-feira, dia 4 de setembro, na Praça Barão da Batalha e está previsto começar às 21h, com cada atuação a ter uma duração estimada de 20 a 25 minutos por grupo.
Rúben Filipe
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