O número de empresas Gazela da região Centro atingiu em 2024 o registo mais elevado dos últimos 13 anos.
Foram 181 empresas jovens que, num curto período de tempo, demonstraram um crescimento expressivo, tanto ao nível da criação de emprego como do volume de negócios. Na análise dos números por sub-região o Médio Tejo registou, em 2024, um crescimento notável no número de empresas Gazela, atingindo o valor máximo desde o início desta distinção em 2012. E este número registou um impacto expressivo na criação de emprego e na geração de riqueza, reforçando o seu posicionamento no contexto da região Centro.
O destaque vai para o município de Ourém, que é o segundo município com mais empresas Gazela (14) na região Centro (depois de Leiria, com 23 empresas, e com o mesmo número de Coimbra).
O Médio Tejo tem 22 empresas distinguidas, sendo 14 em Ourém, três em Abrantes, duas em Tomar e Entroncamento, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha com uma empresa cada.
GM2E (Abrantes) Foto: DR
Tertulivárius (Barquinha) Foto: DR
De acordo com os apuramentos efetuados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, (CCDR Centro), que pelo décimo terceiro ano consecutivo faz esta distinção das Empresas Gazela na região, destacam-se os seguintes aspetos para o Médio Tejo:
O número de empresas Gazela identificadas no Médio Tejo aumentou de forma muito significativa, passando de 10 em 2023 para 22 em 2024, ou seja, mais do que duplicando. Este é o valor mais elevado registado na sub-região desde o início desta distinção em 2012. Destaque para o município de Ourém que passou de três empresas Gazela em 2023 para 14 em 2024, concentrando 64% das empresas Gazela do Médio Tejo.
Estas 22 empresas apresentaram um forte dinamismo em termos de emprego, tendo o número de trabalhadores aumentado de 270 em 2020 para 576 em 2023, mais do que duplicando em três anos.
Também o volume de negócios registou um crescimento acentuado, passando de 11,1 milhões de euros em 2020 para 47,1 milhões de euros em 2023, mais do que quadruplicando o seu valor.
Para Isabel Damasceno, outro marco importante desta edição é existirem empresas gazela em 60 dos 100 municípios da Região Centro (a intervenção da CCDRC abrange 77 concelhos, exceto quando se trata da aplicação de fundos estruturais, cujo âmbito aumenta para uma centena de municípios), valor “que vem consolidar a tendência dos últimos anos de disseminação destas entidades pelo território da região”.
Em termos de distribuição geográfica, Leiria destacou-se como o município com mais empresas gazela (23), seguido por Coimbra e Ourém (com 14 cada), Aveiro e Torres Vedras (10 cada) e Águeda (sete).
“As empresas Gazela representam uma pequena percentagem do universo empresarial, mas estão presentes em todos os setores de atividade e distinguem-se pelo dinamismo, pela capacidade de adaptação aos mercados e pela forte orientação para a inovação e internacionalização”, reforçou a presidente da CCDR Centro.
Do total de entidades identificadas em 2024, 72 são exportadoras, com as suas exportações a totalizarem 186 milhões de euros em 2023.
No final de 2024, 60 das 181 entidades tinham 97 candidaturas financiadas pelos programas Portugal 2020 e Portugal 2030, perfazendo um investimento elegível total aprovado de 87,5 milhões de euros e um fundo europeu atribuído de 45,8 milhões de euros.
Destas, 49% eram candidaturas ao Programa Regional do Centro e 90% visavam investimento em inovação empresarial e empreend
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