Veja onde estão os treinadores de futebol portugueses no estrangeiro
Reforma dourada ou desejo de um desafio aliciante? Saiba onde andam os treinadores de futebol portugueses no estrangeiro e o que os motiva fora da Europa
Reforma dourada ou novos desafios? O que motiva os treinadores de futebol portugueses no estrangeiro
Será apenas pelo dinheiro ou haverá mais algo a motivar os treinadores de futebol portugueses no estrangeiro? Saiba onde andam alguns dos misters mais famosos de Portugal e o que os leva a aceitar o desafio de liderar equipas em outros continentes
Durante décadas estar a treinar fora da Europa era quase uma condenação e um selo de fracasso que ficava colado a um treinador. Mas isso mudou e hoje pode apostar com o Bwin Codigo Promocional em equipas treinadas por portugueses um pouco por todo o mundo. Agora vamos dizer-lhe onde andam alguns treinadores conhecidos que decidiram aventurar-se em campeonatos de países distantes e o que os motiva a aceitar esse desafio.
Treinadores de futebol portugueses conquistam todos os continentes
Durante vários anos, os timoneiros lusos tiveram passagens de sucesso em países das Arábias e na África. Manuel José, que conquistou quatro Ligas dos Campeões de África no Al-Ahly, foi a referência maior nesses destinos, mas também Jaime Pacheco, Nelo Vingada e outros firmaram créditos no país dos Faraós. E atualmente Rui Vitória é o selecionador do Egipto, tendo a companhia neste país de Jesualdo Ferreira, que teve duas passagens pelo Zamalek.
Continuando por países árabes, o contingente é também representativo. Toni, por exemplo, deixou legado e momentos televisivos incríveis enquanto esteve à frente do Traktor, no Irão. Mas é mesmo na Arábia Saudita que está a maior diáspora para esta região, com a presença de Pepa, Pedro Emanuel, Leonardo Jardim, e Filipe Gouveia, entre outros.
Também nos países de língua oficial portuguesa os treinadores de futebol lusos escreveram páginas douradas. O nome maior desta epopeia é Jorge Jesus, com uma triunfante passagem pelo Flamengo, enquanto Abel Ferreira também mostra a sua qualidade no Palmeiras. Essas duas experiências deram o mote para uma emigração em massa para o Brasil, onde estiveram treinadores como Sá Pinto, Vitor Pereira, Luis Castro, ou Ivo Vieira. Olhando para África, há também portugueses a treinar equipas campeãs nacionais, como aconteceu em Angola com o Petro Luanda de Alexandre Santos.
Olhando para destinos mais exóticos, Paulo Bento é talvez a maior referência, com campeonato sul-coreano e os quatro anos na liderança da seleção deste país asiático. Outros nomes que partiram nas “Descobertas do Futebol” foram Pedro Caixinha, para o México, Renato Paiva para o Equador, Mariano Barreto pela Etiópia, Gana e outros destinos ou ainda Henrique Calisto e Ricardo Formosinho no Vietname.
O que motiva os treinadores de futebol português no estrangeiro?
Há várias razões para a ida dos treinadores portugueses para outros campeonatos. A ambição é um dos bons motivos, já que muitos conseguem noutros destinos a hipótese de lutar por títulos, o que não conseguem no nosso país. E, além disso, a possibilidade de experimentar novos campeonatos e experiências exóticas é seguramente outro aliciante.
Mas os principais culpados para haver tantos treinadores de futebol português no estrangeiro são provavelmente… os clubes portugueses. O hábito tão enraizado da chicotada psicológica, que torna tão instável a vida de quem está à frente das equipas (sejam grandes, do meio da tabela ou da fuga pela despromoção) é provavelmente a razão maior para a emigração dos treinadores portugueses. Além disso, são recorrentes os casos de ordenados em atraso, más infraestruturas e outros problemas que os “homens do leme” têm de enfrentar nas suas formações.
Por isso, mesmo que não seja para outros destinos europeus (como a Grécia ou a Rússia), os treinadores portugueses encontram no estrangeiro melhores condições para fazer o seu trabalho. E, em alguns destinos como os países árabes, também ordenados bem mais aliciantes. Por esse motivo, não admira que “o treinador português” seja um dos mais conhecidos e qualificados bens de exportação do nosso país.