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ULS Médio Tejo: Alerta para subida da atividade gripal na região e apelo ao reforço da vacinação

27/11/2025 às 16:26

A atividade gripal está a aumentar na região do Médio Tejo e as autoridades de saúde da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) estimam que o pico de infeções possa surgir já nas próximas duas semanas. Este crescimento coincide com a época festiva, um período de encontros familiares e convívios que frequentemente juntam no mesmo espaço os mais vulneráveis: crianças e idosos. Por isso, “reforçar a vacinação – gratuita junto destes grupos de risco – e adotar cuidados básicos de prevenção do contágio torna-se agora fundamental”, alerta a ULS Médio Tejo.

O mais recente balanço da campanha de vacinação da gripe, que avalia o período entre 23 de setembro e 24 de novembro, mostra que a região do Médio Tejo continua ligeiramente abaixo da média nacional e da região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta diferença “acentua a importância de todos os utentes elegíveis se vacinarem o mais depressa possível, uma vez que a proteção das vacinas contra os principais vírus respiratórios do inverno só começa a desenvolver-se cerca de duas semanas após a administração, o tempo necessário para que o organismo produza anticorpos suficientes”.

Num mês como dezembro — tradicionalmente mais frio e marcado por celebrações, jantares e encontros entre familiares e amigos —, a ULS Médio Tejo reforça o apelo para que a população se vacine contra a gripe e contra a Covid-19, prevenindo complicações e protegendo quem tem maior risco de doença grave.

Desde o início da campanha de vacinação até 24 de novembro, foram vacinadas 37.723 pessoas nos onze concelhos do Médio Tejo, mais 275 do que no período homólogo de 2024. Ainda assim, entre a faixa dos 60 anos ou mais, registou-se uma quebra de 1.091 vacinados. Em sentido inverso, entre os 85 anos ou mais, que recebem uma dose reforçada administrada exclusivamente nas unidades do SNS, houve um aumento de 200 pessoas vacinadas, sinal do esforço das equipas da ULS Médio Tejo na mobilização deste grupo prioritário.

O balanço realizado pela ULS Médio Tejo mostra também uma mudança no local onde os utentes escolhem vacinar-se: as farmácias administraram 17.707 vacinas, menos 2.000 do que no ano passado, enquanto a vacinação nas unidades de cuidados de saúde primários e pelas equipas comunitárias cresceu cerca de 12,5%, revelando uma transferência para as Unidades de Saúde do SNS.

Em estruturas residenciais para idosos, a cobertura vacinal da gripe é elevada entre os residentes (88,2%), mas baixa entre os profissionais (41,7%). Na vacinação contra a Covid-19, a adesão é menor: 72,4% dos residentes de lares e apenas 15,3% dos profissionais estão vacinados.

Nas unidades da rede de cuidados continuados integrados, 81,9% dos utentes já receberam a vacina da gripe, e 31,8% dos profissionais foram inoculados no contexto destas Unidades. A vacinação contra a Covid-19 é inferior também nestas estruturas: 67,7% dos utentes estão vacinados, assim como apenas 8,2% dos profissionais.

Para além da vacinação, a ULS Médio Tejo sublinha a importância de medidas simples que ajudam a travar a transmissão dos vírus: respeitar a etiqueta respiratória, usar máscara em caso de sintomas, evitar espaços fechados e ajuntamentos de pessoas e, sobretudo, não recorrer às urgências sem encaminhamento prévio da linha SNS24 (808242424)

“Vacinar-se e manter cuidados básicos de prevenção continua a ser a melhor forma de proteger não só cada pessoa, mas também a família e a comunidade — especialmente nesta quadra festiva”, reforça a ULS.

Dado o contexto atual — subida dos casos gripais, convívios de fim de ano, cobertura vacinal insuficiente em muitos grupos — “torna-se essencial acelerar a vacinação entre todos os elegíveis”.

Quem ainda não se vacinou e pertence a um dos grupos-alvo é fortemente encorajado a fazê-lo sem demora, de modo a garantir proteção adequada para si e para a comunidade.

A ULS Médio Tejo recorda que a campanha nacional da DGS, que arrancou no passado dia 23 de setembro, alargou este ano a vacinação gratuita da gripe às crianças entre os 6 e os 23 meses, mantendo igualmente a recomendação para pessoas com 60 ou mais anos, residentes e trabalhadores de lares, pessoas com doenças crónicas ou que integrem outros grupos de risco.

 

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