Deseja receber notificações?
A Câmara Municipal de Vila de Rei aprovou, por unanimidade, um apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei.
Na sequência da entrada de cerca de duas dezenas de novos elementos na corporação, há necessidade de adquirir os equipamentos de proteção individual e outros materiais. O presidente da Câmara de Vila de Rei, Paulo César Luís, explicou que “os Bombeiros Voluntários tiveram, durante algum tempo, o recrutamento suspenso e a sua Escola de Bombeiros esteve suspensa. Entretanto, há algum tempo a esta parte, a Escola de Bombeiros reativou a abertura de novos cursos. Foram admitidos como cadetes um elevado número de bombeiros que executaram a sua formação e efetivaram, há relativamente pouco tempo, a sua entrada como efetivos nos Bombeiros Voluntários de Vila do Rei”.
Dado o número “bastante elevado” de novos elementos, entraram 19, “a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários solicitou, junto do município, aquilo que já havia solicitado aquando da entrada dos últimos efetivos, que são os equipamentos de proteção individual. Para além disto, solicitaram também a aquisição de um conjunto de cacifos para que estes novos bombeiros tenham o seu cacifo na corporação, e, ao mesmo tempo, uma máquina, um compressor, que faz falta para os serviços dos bombeiros, necessidades que até estavam a ser colmatadas com o recurso a equipamento semelhante de outras corporações”.
No pedido efetuado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei consta a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual, no valor de 2.698 euros, um compressor Atlantic P100 “para o carregamento das nossas aricas, uma vez que, há já alguns anos, nos vemos obrigados a recorrer às corporações vizinhas para efetuar este serviço essencial”. O compressor tem um custo de 4.668,50 euros e ainda seis cacifos individuais, no valor de 1.727,70 euros, “para os elementos recentemente integrados no nosso corpo ativo, assegurando assim as condições mínimas de organização e segurança nos nossos balneários”. Aos valores apresentados ainda acresce o IVA.
“Este é o pedido que efetuaram e que decorre de uma conversa que tiveram connosco”, disse o presidente da Câmara, que acrescentou que “sabemos que existem mais necessidades nos bombeiros, que decorrem também da entrada destes elementos, e decorre de problemas bons, que é gente a mais. Sabemos que têm um conjunto de outras necessidades e uma delas prende-se com as camaratas, porque, de facto, as camaratas ficaram um bocado curtas. Considerando que são obras estruturais, e que são obras que necessitam de algum envolvimento, de algum estudo, de um projeto... ficou combinado que teriam de ser solicitadas junto do próximo Executivo, até por uma questão de respeito democrático pelo o ato eleitoral que vai decorrer”.
A Câmara avança então com este apoio, ficando para o futuro próximo, o alargamento das camaratas. “Fica para o futuro, para o próximo Executivo, analisar e decidir sobre o alargamento das camaratas, mas é uma necessidade, não vou dizer urgente, mas é uma necessidade premente, porque temos de dar condições aos nossos bombeiros”, disse Paulo César Luís que também confirmou que “aquando da minha reunião com a direção dos bombeiros, pude transmitir que os nossos técnicos iriam ver, iriam entregar um estudo e analisar, até para obter uns orçamentos. Depois, decidirá quem cá estiver”.
Foto: Município de Vila de Rei
