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Autárquicas 2025: CHEGA apresentou candidatos no distrito com presença de André Ventura (c/áudio)

1/08/2025 às 09:02

O CHEGA apresentou 20 candidatos a outras tantas Câmaras do distrito de Santarém e, tanto a distrital como o líder do partido, André Ventura, aponta à vitória em câmaras e juntas de freguesia depois do resultado das legislativas.

Foi numa sessão pública que os cabeças de lista foram chamados, um a um, para se “mostrarem” aos apoiantes e ao líder do partido que quis estar presente num distrito que, quase, deu a vitória ao partido nas legislativas. E nesta sessão faltou a apresentação do candidato a Mação.

José Dotti, presidente da Distrital de Santarém do CHEGA, disse querer dar uma alegria a André Ventura no dia 12 de outubro e salientou que “as próximas eleições são as mais importantes porque é a primeira vez que podemos chegar ao poder local.”

 

José Dotti, presidente distrital

Foi a coordenadora autárquica distrital, deputada e vereadora em Santarém, Manuela Estevão, a chamar todos os candidatos a presidentes de Câmara. Disse que os autarcas do CHEGA “vão governar para as pessoas em vez de fazer das câmaras as suas cortes. É no exemplo de André ventura que temos a nossa inspiração”, afirmou a dirigente que notou ainda que “todos os candidatos aqui presentes são candidatos resistentes. Esta caminhada é uma prova de endurance porque um candidato do CHEGA é sempre um alvo a abater, porque mexe no vespeiro.”

 

Manuela Estevão, coordenadora autárquica distrital

André Ventura trouxe a Santarém os temas habituais do CHEGA como imigração ou segurança, mas abordou ainda o problema dos incêndios, dizendo, que os incendiários terão de ser presos e ficar presos “até chover” se tal for necessário.

 

André Ventura

Já sobre as autárquicas afirmou que as eleições de 12 de outubro serão um balão de ensaio para as próximas legislativas. O CHEGA quer ser poder em autarquias para conseguir chegar a legislativas e poder ter como bandeira o trabalho dos autarcas na liderança de câmaras ou juntas de freguesia.

 

André Ventura

Foto: Ruben Filipe

Ainda no que diz ser o combate à corrupção, André Ventura brincou ao dizer que o símbolo do partido deveria ser uma vassoura “para poder limpar Portugal”. E indicou que o combate à pequena corrupção, à gestão correta dos dinheiros públicos e ao fim de “amiguismos e conluios” são objetivos dos candidatos do CHEGA a cada uma das autarquias.

 

Nuno Serras avança para disputa da presidência da Câmara de Abrantes

Nas legislativas o CHEGA ganhou no concelho de Abrantes e nas autárquicas avança com lista para a Câmara, Assembleia Municipal e à freguesia de Mouriscas.

Para já apenas foi divulgado o nome do candidato a presidente da Câmara de Abrantes. E é o líder concelhio do CHEGA a avançar. Nuno Serras tem 45 anos de idade, é natural de Abrantes e reside em Fontes, uma das freguesias do norte do concelho.

Nuno Serras indicou ao Jornal de Abrantes que o programa eleitoral está a ser elaborado, mas que as prioridades começam por ser as mesmas que o líder do partido defendeu (em Santarém), o controlo da imigração, maior segurança e o combate sem tréguas à corrupção. E defende a entrada nos órgãos autárquicos para “começar a fazer diferente do que tem sido feito até agora. Sabemos que temos 40 e muitos anos de maiorias do partido Socialista em Abrantes, notamos muita inconformidade dos cidadãos da forma de trabalhar da Câmara.” Há ainda preocupações com a habitação, as creches, apoiar as forças de segurança no seu serviço. Sabemos “que a sociedade abrantina cresceu com a vinda de pessoas de outros países. Abrantes não estava preparada e levou com uma ‘invasão’ de gente que não consegue dar resposta. Temos que criar condições para os que já estão e para os que estão para vir, que sabemos que estão para vir.”

O candidato disse ainda que depois do aparecimento do CHEGA teve muito apoio de cidadãos que “gosta e vota no CHEGA, mas não dá a cara, porque tem medo.” E acrescenta que é “para acabar com o medo do PS em Abrantes, que não compreendo, que estamos nesta candidatura e que há pessoas de confiança, como o Dr. André Ventura, para desburocratizar a Câmara.”

Nuno Serras indicou que o partido vai concorrer aos dois órgãos municipais e a uma freguesia (Mouriscas). E pediu desculpa aos eleitores de outras freguesias, tendo acrescentado que é um trabalho muito complexo fazer as listas, ainda para mais “num partido novo e com apenas cerca de seis anos.”

 

Foto: Ruben Filipe

Nuno Serras não tem na cabeça equiparar votações entre legislativas e autárquicas, porque são eleições de âmbito diferente e com programas também diferentes. “Queremos dar possibilidade aos eleitores do CHEGA nas legislativas poderem rever-se nos candidatos aos órgãos locais.”

 

Fernando Nobre é cabeça de lista em Constância

O engenheiro mecânico Fernando Guedes, de 61 anos, é o cabeça de lista do CHEGA à Câmara Municipal de Constância nas próximas eleições autárquicas, indicando a saúde, ambiente, habitação, mobilidade e desenvolvimento económico como eixos prioritários da candidatura.

“O que me motivou a concorrer à Câmara Municipal de Constância foi ver que estamos a ficar estagnados em termos de avanço industrial/tecnológico e populacional”, disse o candidato.

Fernando Guedes, licenciado em Engenharia Mecânica, apontou os setores da “administração e finanças, saúde, habitação, urbanismo e ambiente” como eixos prioritários de atuação, tendo feito notar “problemas de mobilidade” no concelho que afetam diretamente a fixação de pessoas e o desenvolvimento económico.

“Os principais problemas, que se arrastam por muitos anos, são, na nossa perspetiva, a mobilidade, uma vez que o concelho é dividido pelo rio Tejo e não há uma ligação rápida e eficaz, impedindo assim o crescimento económico/industrial e residencial”, declarou.

A resolução da travessia sobre o Tejo, através de uma ponte onde se circula de forma limitada, de acesso exclusivo a viaturas ligeiras e com sentido alternado, regulado por semáforos, é uma das prioridades na lista de Fernando Nobre.

 

Foto: Ruben Filipe

O CHEGA avança com candidaturas à câmara e assembleia municipal, assim como às três freguesias.

 

José Eugénio Cascalheira aponta à vereação em Sardoal

O empresário José Eugénio Cascalheira é o candidato do CHEGA à Câmara Municipal de Sardoal, defendendo uma “política pública virada para as pessoas, habitação, cultura, turismo e empresas.”

José Eugénio Paulino Cascalheira, 58 anos, natural de Sardoal, é casado e pai de dois filhos, militante do partido, descrevendo-se como “resiliente e capaz de enfrentar desafios”.

“Este ciclo autárquico liderado pelo PSD nos últimos 12 anos conduziu à estagnação do concelho de Sardoal, sem iniciativas para a fixação de jovens, com falta de habitação, e sem políticas atrativas para a captação de pessoas e de empresas”, disse o candidato do CHEGA quando lançou a candidatura.

José Eugénio Cascalheira tem já definidas as dez prioridades para o concelho. A começar pelo apoio à habitação e comércio tradicional e em segundo lugar o aumento dos apoios à natalidade. A requalificação dos espaços verdes e a criação de parques de estacionamentos para ligeiros e pesados fazem parte a lista do CHEGA. O candidato aposta ainda na requalificação do trânsito no concelho e na casa dos Almeidas e na colocação de saneamento básico em todas as localidades do concelho. Na economia aponta a requalificação e ampliação do parque industrial assim como o apoio à instalação de novas empresas. José Eugénio quer ainda criar um reptilário para o Sardão e fortalecer a aposta no turismo, assim como defende uma renegociação dos contratos com a Tejo Ambiente.

 

Foto: Ruben Filipe

O CHEGA apresenta listas à câmara e assembleia municipal assim como à assembleia de freguesia de Sardoal e José Eugénio aponta o objetivo de entrar nos três órgãos. 

 

Tatiana Horta espera maioria absoluta na Barquinha

 

Tatiana Horta, gestora de saúde, é a cabeça de lista do CHEGA à Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha nas próximas eleições autárquicas, indicando a habitação, saúde, mobilidade, educação e tecnologia como eixos prioritários do seu programa.

“Eu trago várias propostas, todas com ligação direta e com respeito aos valores e aos princípios do partido CHEGA, e posso avançar com cinco propostas, as mais fortes, para inverter um ciclo e um diagnóstico que detetei no concelho, que é a população cada vez mais envelhecida, jovens e famílias a sair cada vez mais para procurar oportunidades em outros lugares.”

Tatiana Horta tem de 33 anos e é natural de Moita do Norte, freguesia do concelho de Vila Nova da Barquinha, diz ter os eixos do programa “bem definidos, centrados em soluções concretas para os problemas reais da Barquinha e dos seus habitantes”, tendo defendido, no caso da saúde, a criação de um “seguro gratuito para pessoas com mais de 60 anos e para a população ativa”.

No eixo da mobilidade, a candidata propõe a implementação de uma “rede de transportes descentralizada, com base nas juntas de freguesia”, que permita às pessoas deslocarem-se para “satisfazer as suas necessidades básicas”.

Ao nível da habitação, Tatiana Horta defende a “revisão e alargamento dos programas de incentivo existentes, definição de novas regras para reabilitação e levantamento do património da câmara com potencial para uso habitacional”.

Já no setor da educação, a candidata do Chega defende a “promoção de uma ligação efetiva entre as escolas e as necessidades das empresas, potenciando o emprego local”, a par da “criação do Dia das Profissões”, para apoiar os alunos na escolha do seu percurso profissional.

No quinto eixo, Tatiana Horta elege a “utilização da tecnologia como ferramenta de transparência e participação dos munícipes nas decisões municipais”, a par da “criação de um balcão de apoio descentralizado para cidadãos com dificuldades tecnológicas”.

Sobre expetativas a candidata aponta como objetivo “vencer com a maioria absoluta. Obviamente, queremos estar presentes em todas as freguesias e estamos a trabalhar nesse sentido. E presentes de uma forma firme e forte, maioritária.”

Foto: Ruben Filipe

Tatiana Horta alude aos resultados das legislativas de maio deste ano, em que o CHEGA só não ganhou na freguesia de Tancos, e espera que em outubro o concelho mude e aposte na sua candidatura.

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