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Ciclismo: Volta com prémio de montanha em Abrantes e meta volante em Constância no dia 15 de Agosto

5/08/2025 às 08:33

Está quase a começar mais uma edição da Volta a Portugal em Bicicleta, arranca esta quarta-feira e termina a 17 de agosto.

A 8.ª etapa da volta arranca em Ferreira do Zêzere às 12:30 e ao km 65.6, em Abrantes, tem uma contagem de montanha de 4.ª categoria, pontuável para a camisola azul.

Em Constância, ao km 79, há uma meta volante, pontuável para a camisola laranja, havendo outra em Alpiarça, ao km 130,6 e no Cartaxo, ao km 164.9. Numa primeira passagem por santarém há uma contagem de montanha de 4.ª categoria ao km 144.

A meta será na capital do Ribatejo ao km 178,2.

Ou seja, na etapa o pelotão passa a barragem do Castelo de Bode, passa por Martinchel em direção ao Sardoal. Depois entra na Nacional 2 em direção a Abrantes, passa por Alferrarede em direção a Barreiras do Tejo. Depois sobe para a cidade onde tem a contagem de montanha na entrada da Av. 25 de Abril, junto ao antigo mercado diário. Desce a Avenida das Forças Armadas em direção a Rio de Moinhos pela Nacional 3, passando por Amoreira, Montalvo e por dentro de Constância onde se encontra a meta volante. Segue a Nacional 3 passando por Vila Nova da Barquinha em direção ao Entroncamento, Riachos, Golegã, Ponte da Chamusca e depois segue pela Nacional 118 até à ponde D. Luís I entrando depois na cidade de Santarém.

A passagem do pelotão no prémio de montanha em Abrantes está prevista para as 14:43 / 14:48 e na meta volante de Constância às 15:02 / 15:08 dependendo da velocidade dos ciclistas (42 ou 40 km/h) segundo os dados da organização.

A Volta começa a 6 de agosto, com o prólogo, na Maia. A etapa 10, última, realizada no domingo, dia 17, é um contra relógio individual em Lisboa.

No dia 10 de agosto o final da etapa é na Senhora da Graça, em Mondim de Basto, e a 14 de agosto, a etapa 7, tem a subida à Torre, na Serra da Estrela.

Mapa com percurso da etapa

Trepadores serão 'reis' numa edição 'super' montanhosa e imprópria para sprinters

Montejunto ‘substituiu’ a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal, com a 86.ª edição a apresentar um percurso ‘excessivo’, vocacionado quase exclusivamente para trepadores e que ‘esqueceu’ os ciclistas mais rápidos.

Celebrizada pelo Troféu Joaquim Agostinho, a chegada ao Montejunto reaparece com impacto no traçado da prova ‘rainha’ do calendário, ao qual regressa 42 anos depois, para ajudar a definir a geral, cujo vencedor será conhecido após o tradicional contrarrelógio final, que conclui, em 17 de agosto, em Lisboa, os 1.581 quilómetros iniciados esta quarta-feira na Maia.

Na sua quarta ‘aparição’ de sempre no percurso da Volta a Portugal, esta subida, de primeira categoria, ‘destrona’ a Senhora da Graça, ponto final da penúltima etapa desde 2021 – não o foi na edição especial (2020), mais curta e disputada em outubro, devido à pandemia de covid-19, sendo mesmo preciso recuar a 2017 para que tal não acontecesse no formato ‘normal’ da prova.

É esta a principal ‘atração’ de um traçado ‘impróprio’ para sprinters – são cinco as chegadas em alto e seis as etapas de alta/média montanha - e definido pela maioria dos diretores desportivos nacionais como ‘excessivo’, que arranca na quarta-feira com 3,4 quilómetros de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois.

Mas há outras novidades interessantes no percurso desenhado por Joaquim Gomes, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário.

Conhecida como ‘sala de visitas do Minho’, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 quilómetros e passa pelo famoso ‘salto’, em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal.

Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição – são 185,2 quilómetros desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 quilómetros antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria.

No dia seguinte, o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, mas também de sobe e desce, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão ‘descansar’, em 12 de agosto.

A caravana regressa à estrada em Águeda, no início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao quilómetro 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada.

Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa – são 20.100 metros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal.

Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa – esta edição evita as sempre desgastantes, ‘quentes’ e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa, que termina em Santarém, ausente da Volta há mais de 30 anos.

A região Oeste, ‘berço’ de grandes ciclistas como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa, que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros.

Com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, a jornada irá homenagear Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras, antes de a chegada de primeira categoria fazer a penúltima seleção entre os candidatos, que enfrentarão o derradeiro teste nos parcos 16,7 quilómetros planos de contrarrelógio com partida e chegada à Praça do Império.

c/Lusa

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