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Vila de Rei inaugurou na sexta-feira, 13 de junho, o Marco Central da Estrada Nacional 2, localizado ao km 369,63. Ao Centro Geodésico de Portugal junta-se agora o marco que assinala o ponto central da mítica estrada que liga Chaves a Faro.
A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, do deputado da Assembleia da República e anterior autarca Vilarregense, Ricardo Aires, e do presidente da Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (AMREN2), Luís Machado.
Na ocasião, Paulo César Luís sublinhou “num ano especial, em que se celebra o 80.º aniversário desta mítica estrada, inauguramos este novo marco, que assinala o ponto central da Estrada Nacional 2. Esperamos que este marco seja um importante local de passagem e de paragem para todos aqueles que, mais do que percorrer a estrada, querem sentir a estrada. É um dia marcante para todos os que fazem parte da Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, um projeto que veio enriquecer todos os Concelhos que a compõem.”
Paulo César Luís destacou as memórias da Nacional 2: “marcou-me desde sempre desde a escola primária.” O edil de Vila de Rei agradeceu presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, Luís Machado, por ter sonhado esta estrada e esta rota.
Paulo César Luís indicou que ainda que Ricardo Aires, deputado da nação eleito por Castelo Branco, foi convidado porque “tem a ver com o que ele sonhou”, recordando que a obra foi pensada e lançada por ele.
Paulo César Luís, presidente CM Vila de Rei
Paulo César explicou que o marco central tem duas oliveiras e deverá ter três, em breve. Uma, oferta de Santa Marta de Penaguião, represente o norte, uma segunda colocada por Vila de Rei, represente o centro, e falta uma terceira, que deverá vir de Avis, e que representa o sul do país.
Nas suas declarações, o deputado Ricardo Aires salientou que “esta é uma estrada de todos nós, que junta o país e que dá visibilidade a todos os Municípios que atravessa. Esta obra simboliza o ponto central de uma rota histórica e de crescente projeção turística, que dá visibilidade ao interior do país.”
Ricardo Aires referiu que “os empresários estiveram sempre connosco, pela Nacional 2 e é, por isso, uma aposta ganha.” O projeto, disse, foi desenvolvido pelo município e é apenas uma primeira fase de uma ideia maior. O ex-autarca disse não ter tido possibilidade de financiamento porque “é um projeto muito mais arrojado.”
Ricardo Aires, deputado PSD
Luís Machado, presidente da AMREN2, destacou que “este é o maior projeto de coesão nacional, com 35 Municípios. Este marco vem enriquecer ainda mais esta rota turística e cultural que atravessa o país de norte a sul. A Associação felicita o Município de Vila de Rei por este momento marcante e reforça o seu compromisso em continuar a valorizar esta que é uma das mais emblemáticas vias nacionais.”
Em junho de 2014 foi apresentado o primeiro convite aos presidentes de câmara para criação desta rota. Desde a primeira hora Vila de Rei esteve presente nos primeiros 13 municípios que integraram o projeto. Depois “chegámos a ter municípios a ligar a dizer que tinham 500 metros da Nacional 2”, disse Luís Machado vincando que este é o maior projeto de coesão nacional com 35 municípios. A Rota é um projeto que é nosso, dos habitantes dos 35 municípios.”
Luís Machado vincou que a associação tem oito anos, é ainda jovem e, com ironia, disse que falta-nos chegar a Lisboa [poder central]porque a Nacional 2 não passa em Lisboa. O autarca disse ter tido promessas de um contrato programa com o governo, que não foi concretizado. “Esperamos que com neste novo governo façamos o projeto da nacional e, que ela merece.”
Luís Machado, presidente da AMREN2
A iniciativa reforça ainda a colaboração do Município com a AMREN2, que tem vindo a promover a valorização da Estrada Nacional 2 como destino turístico de excelência, com impacto positivo na economia local e na promoção do interior do país.
O momento foi ainda marcado pela presença de uma empresa de Vila de Rei que lançou a marca de gin "Lavrador" que tem o cultivo do zimbro em propriedades próximas do marco que marca o ponto central da Nacional 2.
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