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Depressão Cláudia: Portugal com 2434 ocorrências, Médio Tejo com 119 situações

14/11/2025 às 12:04

Entre as 14h00 do dia 12 de novembro e as 11h00 do dia 14 de novembro, registaram-se 2434 ocorrências relacionadas com a passagem da depressão Cláudia pelo território português. 

De acordo com informação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, as sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (577 ocorrências), Grande Lisboa (265 ocorrências) e Algarve (251 ocorrências).

Neste período verificaram-se, no país, 1357 inundações, 442 queda de árvores, 264 limpeza de vias, 182 queda de estruturas, 171 movimentos de massa, 9 salvamentos aquáticos e 9 salvamentos terrestres.

A ANEPC deu conta do registo de duas vítimas mortais em Fernão Ferro (Seixal) e um total de 32 pessoas deslocadas nos concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos, Seixal e Pombal.

Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 7682 operacionais, apoiados por 2 947 veículos.

Médio Tejo com 119 ocorrências

No mesmo período o comando sub-regional do Médio Tejo indicou um registo de 119 ocorrências, sendo o maior de casos registados no concelho de Abrantes com 42 situações.

Por tipologia, a inundação de superfícies teve o maior número de registos, com 49 situações. Abrantes, com 27, lidera esta tabela seguindo-se dez casos em Sardoal e quatro em Ourém.

Seguiu-se 19 situações de queda de árvores e 18 de limpeza de vias. Nesta sub-região nota para nove movimentos de massa e cinco desabamentos de estruturas edificadas.

Em Abrantes houve necessidade de envolver os serviços de Ação Social do Município para alojar três pessoas e foram efetuados quatro resgates de cidadãos que ficaram presos nos automóveis em zonas inundadas.

Proteção Civil renova conselhos para os próximos dias

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através da adoção de comportamentos preventivos adequados. Assim, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda-se a adoção das seguintes medidas de prevenção:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, removendo inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criar obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Assegurar a fixação adequada de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores provocada por ventos fortes;
  • Adotar precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas, particularmente nas áreas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a permanência nesses locais;
  • Evitar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros;
  • Acompanhar permanentemente as informações meteorológicas e seguir as indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.
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