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As obras de requalificação da escola EB1 N.º2 de Abrantes para instalação da creche, estarão concluídas até final do ano. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Abrantes, na reunião do Executivo desta terça-feira, dia 18 de novembro, onde foi aprovado o pedido de prorrogação do prazo da empreitada “Requalificação da Escola EB1 N.º2 para Instalação de Creche em Abrantes”, pelo período de 45 dias. “É o tempo necessário para a obra estar concluída até final do ano”, disse Manuel Jorge Valamatos.
Aos jornalistas, Manuel Jorge Valamatos falou da conclusão do projeto e de que a creche poderá vir a acolher crianças logo no início do próximo ano. “Hoje trouxemos aqui a prorrogação do prazo e esperamos que até ao final do ano consigamos ter todo o projeto concluído, quer a parte interior, quer a parte exterior”, adiantou o autarca.
Segundo o presidente da Câmara de Abrantes, “neste momento, estamos já em fase final da adjudicação da creche a uma entidade privada, uma IPSS, que vai fazer a sua gestão e que já está definida. Estamos nos procedimentos administrativos e técnicos e queremos acreditar que no início do ano é possível” a abertura. Contudo, adiantou Manuel Jorge Valamatos, “obviamente que esta operação também depende muito da Segurança Social e dos acordos estabelecidos, de financiamento da Segurança Social. Mas queremos acreditar e tudo faremos para que no início do ano, a creche possa estar a funcionar para 107 crianças, que possam ser ali criados à volta de 25 postos de trabalho e que haja uma resposta pública maior para a questão das nossas famílias, das nossas jovens famílias com filhos e que haja um incremento da atividade económica”. Este foi, para Manuel Jorge Valamatos, “o grande objetivo de requalificar esta antiga escola do primeiro ciclo numa creche, numa resposta às necessidades do mercado de creches e que responda ao aumento do nosso dinamismo económico”.
Sobre a IPSS que irá gerir o equipamento, o presidente da Câmara de Abrantes disse que “dá garantias de um bom trabalho” e explicou que, “numa fase inicial, tivemos várias intenções de candidaturas, que depois se materializaram em duas”. Manuel Jorge Valamatos disse que “a IPSS que vai gerir esta creche tem seguramente muito historial na matéria. Em Portugal, tem muito impacto na comunidade educativa a este nível de ensino” e, por isso, “estamos muito confiantes que é uma entidade muito robusta, muito competente, com uma marca inquestionável no panorama desta atividade profissional”.
Quanto à abertura de portas deste novo equipamento em Abrantes, o autarca reafirmou que “no início do ano, queremos muito que a creche comece a funcionar. Sabemos que estamos no meio do ano letivo, mas queremos que no início do ano, logo que a Segurança Social estabeleça os acordos necessários e que as condições de funcionalidade e de segurança estejam todas estabelecidas, queremos abrir no mais breve tempo possível, porque é uma resposta importante para a nossa comunidade”.
Manuel Jorge Valamatos assegurou que “o empreiteiro está na fase final das obras, até ao final do ano há este compromisso de a obra estar concluída. Neste momento, estamos a finalizar o processo administrativo da concessão da creche, a entidade está escolhida e dá-nos garantias de um bom funcionamento e de uma boa gestão. O que queremos é que a partir do início do ano, se a Segurança Social assim também o permitir e nos ajudar a concretizar, que tenhamos mais um estabelecimento de ensino ao nível das creches, numa resposta tão importante à nossa comunidade”.
IHRU aprova aumento do protocolo e Edifício D. Francisco de Almeida vai ter 14 apartamentos
Na mesma reunião do Executivo, a Câmara de Abrantes aprovou a minuta de aditamento ao Acordo de Colaboração entre a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, o Município de Abrantes e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), relativamente aos projetos de habitação a custos acessíveis, na sequência da reestruturação do projeto “Reabilitação do Edifício D. Francisco de Almeida”. Manuel Jorge Valamatos explicou que foi aumentado o número de fogos a edificar, passando de 11 para 14.
“Quando percebemos que podíamos aumentar aquilo que tínhamos contratualizado ao nível da Comunidade Intermunicipal com o IHRU, entendemos, do ponto de vista urbanístico, que era possível e, no fundo, otimizámos aquilo que era já o pré-existente, na construção de mais três apartamentos. Há muito tempo que manifestámos junto do IHRU, do ponto de vista da arquitetura e da engenharia, a vontade e a possibilidade de ter mais três apartamentos. Conseguimos esse acordo, aumentámos o protocolo e aumentámos o número de apartamentos a construir”.
O valor do investimento acordado foi ajustado para 2.134.023,17 euros, já aprovado pelo IHRU.
