Nas legislativas o CHEGA ganhou no concelho de Abrantes e nas autárquicas avança com lista para a Câmara, Assembleia Municipal e à freguesia de Mouriscas.
Para já apenas foi divulgado o nome do candidato a presidente da Câmara de Abrantes. E é o líder concelhio do CHEGA a avançar. Nuno Serras tem 45 anos de idade, é natural de Abrantes e reside em Fontes, uma das freguesias do norte do concelho.
Nuno Serras indicou ao Jornal de Abrantes que o programa eleitoral está a ser elaborado, mas que as prioridades começam por ser as mesmas que o líder do partido defendeu (em Santarém), o controlo da imigração, maior segurança e o combate sem tréguas à corrupção. E defende a entrada nos órgãos autárquicos para “começar a fazer diferente do que tem sido feito até agora. Sabemos que temos 40 e muitos anos de maiorias do partido Socialista em Abrantes, notamos muita inconformidade dos cidadãos da forma de trabalhar da Câmara.” Há ainda preocupações com a habitação, as creches, apoiar as forças de segurança no seu serviço. Sabemos “que a sociedade abrantina cresceu com a vinda de pessoas de outros países. Abrantes não estava preparada e levou com uma ‘invasão’ de gente que não consegue dar resposta. Temos que criar condições para os que já estão e para os que estão para vir, que sabemos que estão para vir.”
O candidato disse ainda que depois do aparecimento do CHEGA teve muito apoio de cidadãos que “gosta e vota no CHEGA, mas não dá a cara, porque tem medo.” E acrescenta que é “para acabar com o medo do PS em Abrantes, que não compreendo, que estamos nesta candidatura e que há pessoas de confiança, como o Dr. André Ventura, para desburocratizar a Câmara.”
Nuno Serras indicou que o partido vai concorrer aos dois órgãos municipais e a uma freguesia (Mouriscas). E pediu desculpa aos eleitores de outras freguesias, tendo acrescentado que é um trabalho muito complexo fazer as listas, ainda para mais “num partido novo e com apenas cerca de seis anos.”
o candidato não tem na cabeça equiparar votações entre legislativas e autárquicas, porque são eleições de âmbito diferente e com programas também diferentes. “Queremos dar possibilidade aos eleitores do CHEGA nas legislativas poderem rever-se nos candidatos aos órgãos locais.”