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BONS SONS: O último dia do Festival

14/08/2017 às 00:00

14 AGOSTO


10:00   MÚSICA PARA CRIANÇAS Armazém
14:00   CURTAS Auditório
14:00   SANCT’IRENE MPAGDP
15:45   MOÇOILAS MPAGDP
16:00   CURTAS Auditório
16:45   MARCO LUZ Giacometti
18:00   OS CANTADORES DE PARIS – AUTÓPSIA DE UMA MONTAGEM Auditório
18:00   LST – LISBOA STRING TRIO Tarde ao Sol
19:15   VALTER LOBO Giacometti
20:45   FRANKIE CHAVEZ Lopes-Graça
22:00   THE POPPERS Eira
23:15   RODRIGO LEÃO Lopes-Graça
00:45   OCTA PUSH Eira
02:00   RODRIGO AFFREIXO Aguardela



A influência da música tradicional portuguesa é transversal a muitos projectos que se apresentam no BONS SONS. Sanct’Irene são um exemplo disso, ao cantarem e divulgarem o património musical oral da região de Santarém, recuperam paralelamente outros sons, mais arcaicos e menos “folclóricos”. Ainda no palco MPAGDP, logo a seguir, entram as Moçoilas com temas do cancioneiro algarvio, reinterpretado nas vozes de 3 mulheres em harmonias doces e simples.

O largo de São Pedro, onde está instalado o Palco Giacometti, vai ficar suspenso na respiração de Marco Luz enquanto o acompanhamos a dedilhar a guitarra e sentimos as vibrações à flor da pele. Já em temas mais clássicos, com inspiração no universo da guitarra de Lisboa, teremos os LST – Lisboa String Trio vencedores do Prémio Carlos Paredes de 2015, a tocar em frente à igreja de S. Sebastião.

Os concertos de Valter Lobo são de grande intimidade e o Palco Giacometti é perfeito para uma actuação intensa e carregada de lirismo. Este será certamente um dos nomes a seguir quando falarmos de novos valores da música portuguesa. Um nome seguro é já o de Frankie Chavez, que actua no Lopes-Graça. De guitarra em punho, traz blues e folk para projetar ambientes que vão do cru ao psicadélico.

Noite cerrada, o rock’n’roll mostra que não passa de moda com The Poppers. Banda experiente, provocadora e intensa, com tanto de imprevisível como de perfeccionista, é no palco que se sentem maiores.

Depois sobe ao palco Lopes-Graça Rodrigo Leão, um dos mais reconhecidos músicos e prolíficos compositores portugueses. Aqui estará de reencontro com a sua veia mais pop, enérgica e leve, para tocar as canções e peças instrumentais que recheiam um sem número de êxitos discográficos.

O Eira recebe ainda Octa Push e a sua homenagem à música lusófona feita nos últimos 40 anos, onde cruzam influências e ritmos contemporâneos e de diferentes latitudes.

A festa encerra no Palco Aguardela entre visitantes, habitantes, voluntários e equipa, reunidos para dançar e celebrar mais um ano de BONS SONS. A música é escolhida por Rodrigo Affreixo que gira discos na cidade do Porto desde 1999, com predilecção pela música negra, disco, house e algumas incursões no passado até aos anos 70.

NA ALDEIA HÁ SEMPRE QUE FAZER


Durante o dia, há mais propostas culturais além dos palcos de música. O Auditório exibe as curtas-metragens finalistas do concurso deste ano do festival Curtas em Flagrante. São duas sessões diferentes, uma às 14:00 e outra às 16:00, com as propostas originárias dos países que compõem a lusofonia, escolhidas por serem diferentes das criações convencionais, acessíveis em meios comerciais.

Também no Auditório, Tiago Pereira partilha o seu ato criativo de edição das dezenas de horas gravadas entre Paris e o Alentejo a acompanhar um grupo de Cante Alentejano formado naquela capital. Foi um grupo criado por pessoas que não são portuguesas e que não conhecem o Alentejo e a pergunta faz-se: como se pode cantar uma cultura que não se conhece? Serão 50 minutos intitulados “Cantadores de Paris – Autópsia de uma montagem”, com sequências e ideias de montagem do filme que Tiago Pereira vai estrear em Novembro.

Para quem a juventude não tem idade pode optar nas manhãs e inícios de tarde pelos Jogos do Helder, máquinas lúdicas feitas em madeira que desafiam a interacção e a competição. Também se podem conhecer melhor os Burros de Miranda através de passeios pela zona da Aldeia, pela Aula do Burro ou dos contadores de histórias que estarão a animar o Curral.

Vem Viver a Aldeia!

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