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Exército: Comunicação deve melhorar após simulacro de sismo que testou resposta militar e civil

21/11/2025 às 15:32

As entidade que ao longo da semana testaram a capacidade de resposta militar e civil a um sismo de grande magnitude concluíram que a comunicação entre as organizações deve ser melhorada, segundo os resultados do exercício hoje divulgados.

“O exército, em particular, tem uma capacidade de comunicações terrestres bastante boa (…) mas é preciso nós treinarmos melhor esta capacidade de comunicações para integrar os vários sistemas que existem”, disse o chefe do estado-maior do Exército, o general Eduardo Mendes Ferrão, em declarações aos jornalistas sobre as conclusões do Exercício FÉNIX 25 que esta semana decorreu em Lisboa.

O general disse ainda que a integração das equipas de segurança no mesmo “espaço é crítica”, destacando que os grupos não estão treinados para cooperar uns com os outros.

O chefe do estado-maior do Exército destacou ainda que quando diferentes equipas trabalham em conjunto precisam de ter os mesmos padrões de atuação, de forma a atingir uma resposta atempada e de qualidade.

O exercício Fénix25 envolveu operacionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, da Câmara Municipal de Lisboa, da Cruz Vermelha Portuguesa, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Polícia de Segurança Pública (PSP), da Polícia Municipal de Lisboa, da Força Especial de Proteção Civil e do regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que também esteve presente no balanço final do exercício, é importante que os operacionais se conheçam, destacando que a comunicação é essencial.

Após ser questionado sobre a capacidade de resposta dos operacionais a um sismo real, Carlos Moedas respondeu que os resultados dos exercício foram positivos, sublinhando que quanto mais exercícios forem realizados, neste âmbito, mais preparadas estão as forças de segurança para uma catástrofe.

“Eu penso que os resultados foram muito positivos, de um trabalho muito bom entre todas as forças, não só municipais como também nacionais, portanto agora é continuar, penso que quanto mais exercícios fizermos, mais estamos preparados”, indicou o autarca.

Para o comandante nacional de emergência e proteção Civil, Mário Silvestre, as entidades estão preparadas para dar resposta a um sismo de grande magnitude, mas devem procurar sempre melhorar as suas capacidades

“Eu diria que nós estamos preparados, mas, na realidade, nunca podemos estar confortáveis, com aquilo que temos. E, portanto, devemos continuar a maximizar o nosso potencial e a explorar novas capacidades”, referiu o comandante, destacando a integração de empresas inovadoras nos exercícios.

O Exercício FÉNIX 25 é o maior exercício nacional no âmbito do apoio militar de emergência e visa testar e validar a resposta coordenada do Sistema de Apoio Militar de Emergência do Exército aos pedidos de ajuda da Proteção Civil.

O teste começou na segunda-feira e terminou hoje, sendo que foram realizados exercícios de busca e resgate de pessoas, inclusive com cães militares, entre outras ações necessárias em caso de um sismo de magnitude, como por exemplo a desobstrução de vias.

O Exercício FÉNIX 25 ocorreu em vários locais do distrito de Lisboa e contou com participação de 411 operacionais apoiados por mais de 100 veículos.

Este exercício realiza-se todos os anos desde 2018.

Lusa

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