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Tancos: Exército vai ter dois batalhões de Engenharia de Combate até 2036 (c/áudio)

11/07/2025 às 19:58

O Dia foi de festa pela comemoração dos 378 anos da Arma de Engenharia. Foi a 13 de julho de 1647 que os antecessores iniciaram a caminhada que o diretor da Arma classificou esta sexta-feira com duas palavras: orgulho e motivação.

Mas entre os momentos que se assinalam por ser o Dia da Engenharia, o Major General João Almeida anunciou que, no seguimento da reformulação das Forças Armadas, por via dos investimentos em Defesa Nacional vão ser “levantados dois batalhões de engenharia de combate”, um até 2032 um segundo até 2036.

Depois de muitos anos, e muitos governos, a desinvestir nas Forças Armadas, o horror de uma guerra às portas da Europa está a “obrigar” os governos de todos os países a olhar de forma diferente para as suas forças armadas.

João Almeida frisou o trabalho que tem de ser feito para cumprir os desígnios do futuro, e os engenheiros militares fazem parte deste futuro.

Mas o diretor da Arma vincou que a engenharia militar continua a potenciar os seus “escassos recursos” nos trabalhos que vão sendo feitos todos os anos pelo país. “Abrimos dezenas de quilómetros de itinerários e tivemos apoio militar em situação de emergência”, frisou ao mesmo tempo que apontava ao investimento na requalificação de 427 unidades de alojamento e recuperação de infraestruturas ao abrigo de financiamentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “O investimento quadruplicou o orçamento anual das infraestruturas” na arma de Engenharia.

Já o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), General Nunes da Fonseca, agradeceu ao presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire, a ligação do concelho às Forças Armadas e à Engenharia.

Depois destacou o facto de estar a homenagear “uma das mais antigas unidades do exército português. Os engenheiros foram mestres da cartografia e fortificação.”

Nesta sua abordagem à Engenharia, frisou que esta é uma arma transformadora. “É por natureza a inteligência aplicada à ação.”

O CEMGFA reforçou que a Engenharia “ganha uma nova força no atual contexto geopolítico internacional da Ucrânia e Médio Oriente.”

E deixou um outro comentário que aponta à “articulação entre modernização e tecnologia com a arte e engenho humano é a base da Engenharia Militar."

Depois da cerimónia militar na parada, aconteceu a cerimónia solene no anfiteatro do Regimento de Engenharia n.1, em Tancos, com a apresentação do estudo do Major-General Aníbal Alves Flambó intitulado “A engenharia militar no 25 abril de 1974”. E teve ainda lugar a apresentação do livro “Palácio dos Marqueses do Lavradio.”

Depois seguiu-se o almoço convívio já habitual dos Engenheiros do Exército. “Ala. Ala. Arriba.”

Hino Nacional

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