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Médio Tejo: Unidades de saúde da sub-região realizam 1,6 milhões de exames em seis meses

8/08/2025 às 10:12

Mais de um milhão e meio de exames e análises clínicas foram realizados nos centros de saúde e hospitais do Médio Tejo no primeiro semestre do ano, revelou hoje a Unidade Local de Saúde (ULS).

“No acumulado do primeiro semestre foram realizados quase 1,6 milhões de exames nas unidades da ULS Médio Tejo, um crescimento de 4,9% face ao mesmo período do ano anterior (ou mais 74.323 exames), sendo que a esmagadora maioria (1,23 milhões) foram análises clínicas”, indicou hoje à Lusa a ULS Médio Tejo, com sede em Torres Novas, no distrito de Santarém.

A aposta na internalização de grande parte das análises clínicas, radiologia convencional e tomografias computorizadas (TAC) dos utentes da ULS Médio Tejo foi anunciada no ano passado pelo presidente do conselho de administração, Casimiro Ramos.

Na altura, Casimiro Ramos revelou que o processo iria incluir a instalação de postos de recolha para análises clínicas em oito unidades de cuidados de saúde primários.

“O modelo já está em funcionamento em oito unidades, nos oito concelhos previstos no projeto, num processo gradual e em estreita articulação com os cuidados de saúde primários”, indicou hoje à Lusa o responsável da ULS Médio Tejo.

O serviço ainda não está disponível nos cuidados de saúde primários de Abrantes, Torres Novas e Tomar, concelhos onde, segundo a ULS, “os utentes podem deslocar-se diretamente às unidades hospitalares” para realizar as análises clínicas.

A escolha das unidades abrangidas e a calendarização das colheitas foi organizada de forma a garantir “cobertura regular na totalidade dos concelhos da área de abrangência da ULS, com ciclos rotativos que asseguram uma maior acessibilidade” à população, a par de divulgação da informação aos utentes.

“Tem sido feito um esforço de comunicação local para melhorar o conhecimento da população sobre este serviço, incluindo ações informativas junto dos utentes, como SMS, divulgação no ‘site’ e redes sociais”, entre outras, indicou a ULS, destacando “ganhos de eficiência relevantes” com o processo.

Esses ganhos, referiu a ULS, acontecem tanto em termos económicos como assistenciais, “reforçando a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde na região”.

Ainda segundo a ULS, o objetivo do projeto “não é uma massificação da internalização de meios complementares de diagnóstico”, mas sim uma “proximidade aos utentes com maiores dificuldades de mobilidade”.

“O facto de os utentes poderem realizar análises nas unidades de saúde da sua área de residência, com integração direta dos resultados no seu processo clínico, traduz-se num ganho evidente em termos de acesso, conforto e celeridade no diagnóstico”, realçou a ULS.

A ULS do Médio Tejo integrava em 2024 um total de 2.780 trabalhadores, nas mais diversas carreiras e grupos profissionais, três hospitais e 35 unidades funcionais de cuidados de saúde primários, dando resposta direta a cerca de 170.000 utentes de 11 municípios da sua área de abrangência.

Lusa

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