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Negociações dos enfermeiros com Centro Hospitalar Médio Tejo “estão a evoluir”

11/03/2016 às 00:00
greve

O Sindicato dos Enfermeiros disse hoje que as negociações com o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) evoluem positivamente, tendo adiado uma decisão sobre a entrega de um pré-aviso de greve de quatro dias para 06 de abril.

Helena Jorge, da direção distrital de Santarém do Sindicato dos Enfermeiros, adiantou hoje à agência Lusa que a reunião, realizada na quinta-feira, com o conselho de administração do CHMT deu mostras de que o processo negocial, iniciado há quase um mês, “está a evoluir”.

Segundo a dirigente, na reunião de quinta-feira, ficou decidido que o sindicato irá fazer uma proposta de um regulamento interno específico para os enfermeiros até à semana que antecede a Páscoa, tendo ficado agendada nova reunião para 06 de abril.

Por outro lado, foi já reposta a jornada contínua para os enfermeiros que trabalham na consulta externa nos três hospitais que integram o CHMT, Torres Novas, Tomar e Abrantes, tendo sido suprimida a hora de almoço, que, segundo o sindicato, os enfermeiros acabavam por não usufruir.

Segundo Helena Jorge, o levantamento de enfermeiros em falta feito pela própria administração revela uma carência de 60 profissionais, que se agravará com a saída anunciada de mais cinco, três para os cuidados primários e dois para o estrangeiro, tendo sido comunicada a abertura imediata de uma bolsa para recrutar dez pessoas.

A dirigente do Sindicato dos Enfermeiros afirmou que, se se verificar a reabertura da Medicina Interna no hospital de Tomar, a dotação necessária será ainda superior, tendo em conta que são estes os serviços que geralmente apresentam maior carência de profissionais.

“Têm sido dadas provas de boa-fé, de que se estão a tentar solucionar os problemas apontados. E já se evoluiu, o que é positivo”, declarou.

Contudo, a decisão sobre a apresentação do pré-aviso de greve só será tomada a 06 de abril, afirmou, sublinhando que o protesto tem na base “questões legais que não são cumpridas”.

Em causa estão, nomeadamente, os horários, que o sindicato espera resolver através do regulamento interno específico para os enfermeiros, e o pagamento de trabalho extraordinário, que alega não estar a ser pago.

 

Lusa

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