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Sardoal: Presidente da Distrital defende que “Proteção Civil” deve começar nas escolas

14/03/2019 às 00:00

"Temos de mudar o panorama da nossa Proteção Civil" - Miguel Borges/Foto Paulo Sousa

Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sardoal, foi nomeado presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, substituindo no cargo Maria do Céu Albuquerque, ex-presidente da Câmara de Abrantes, que tomou posse como secretária de Estado do Desenvolvimento Regional.

Miguel Borges, eleito pelo PSD, foi nomeado na terça-feira, dia 12 de março, pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses e o seu nome foi indicado pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) para assumir o cargo.

Em declarações à Antena Livre, Miguel Borges realçou que há muito trabalho a fazer, nomeadamente naquilo que diz respeito à “cultura de Proteção Civil”. No seu entender, esta cultura deve partir da escola e é necessário “começar a trabalhar com as crianças” estas matérias.

Por exemplo: quantos de nós temos em casa um extintor? Nós, simplesmente, não temos essa cultura (…) Por isso, esta cultura deve começar no banco da escola, deve começar com as crianças. E temos outros projetos que têm sido feitos nas escolas e com bons resultados, como por exemplo, a Eco-Escolas”, afirmou.

Miguel Borges explicou que a Comissão Distrital de Proteção Civil, é um órgão com várias funções, entre as quais “faz o acompanhamento dos diferentes planos, a promoção de simulacros, mas também a análise das várias situações que possam ocorrer”. Por exemplo, em “situações de catástrofes, é a Comissão que reúne e que depois analisa a  melhor forma de agir”.

Quando questionado sobre os objetivos que tem para este mandato, que terá a duração do mandato autárquico, o autarca referiu que é importante “contribuir para uma reflexão” sobre “aquilo que queremos para a nossa Proteção Civil nos próximos anos, em concreto para os próximos 10 anos”.

Penso que temos de mudar o panorama da nossa Proteção Civil (…) para que seja uma estrutura que não tenha fragilidades”, salientou Miguel Borges, reportando-se às “fragilidades políticas que afetam aquilo que é a operacionalidade muitas vezes do sistema”.

Temos de fazer uma análise dos números. Por exemplo, saber se temos uma GNR suficiente para aquilo que são as nossas necessidades. Fazer toda essa análise para podermos contribuir e sermos parceiros nas decisões governamentais, de modo a alertar para situações menos boas”, vincou o presidente. 

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