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Vila de Rei: “Estamos no bom caminho”, diz autarca sobre empresa de cannabis Cann10 (C/ÁUDIO)

21/01/2020 às 00:00
Reunião de Câmara Vila de Rei - DR: AL e JA

É um investimento muito esperado que foi anunciado em novembro de 2018 e que está há cerca de um ano a aguardar a aprovação do INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.

Recorde-se que a empresa fitofarmacêutica Cann10-Portugal pretende instalar em Vila de Rei uma unidade de produção e transformação dmedical cannabis sativa com vista ao fabrico de produtos fitofarmacêuticos.

Da parte da autarquia está tudo a postos para receber este investimento de 10 milhões de euros, tendo sido ainda em 2018 assinados os contratos alusivos ao arrendamento (recorde aqui) com opção de compra do antigo edifício da Frutinatura (zona industrial do Carrascal) e à aquisição do Lote 1 da Zona Industrial do Souto, com 4,5 hectares, num total de 374 mil euros, com uma renda mensal de 2000 euros, pelo prazo de 4 anos, sendo o valor das rendas pagas incluído no valor final a pagar.

Antigo edifício da Frutinatura (zona industrial do Carrascal) 

Após a reunião do executivo do passado dia 17 de janeiro, o presidente da autarquia, Ricardo Aires, deu conta do ponto da situação, uma vez que a expectativa aumentou visto que no início deste ano o INFARMED autorizou já cinco empresas no âmbito de cultivo de cannabis para fins medicinais (em Alcochete, Sintra, Aljustrel, Tavira e Benavente).

O autarca explica que no caso de Vila de Rei o procedimento é “mais complexo” visto que “o projeto da Cann10 em Vila de Rei é industrial e não agrícola exclusivamente”.

Com base nas informações que venho a recolher até agora, junto do jurista da Cann10 que está a liderar o processo, foi efetivada uma visão processual, de procedimento entre parte de cultivo e indoor e o fabrico: a primeira já está completa e esperemos que a segunda fase já esteja em breve trecho também”, revela o autarca que explica assim a complexidade maior de obter esta licença.

Os investidores [israelitas] estão à espera, já estão um bocadinho 'fartos', mas também estão a compreender o porquê – é uma licença mais complexa”, refere o autarca.

Mas as perspectivas são positivas, com o presidente do Município a esperar que “no primeiro trimestre deste ano” as aprovações cheguem todas: “ a parte do cultivo, das informações que tenho, está feita [é interno], mas só quando a industrial aparecer é que sai tudo. Por isso, estamos no bom caminho”.

A luz verde já está bem verde, sei que a parte de licença industrial também já está num bom caminho”, conclui.

 

Ana Rita Cristóvão

 

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