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Rio de Moinhos: Rui André reeleito presidente da Junta de Freguesia de forma independente

16/10/2017 às 00:00
Rui André - reeleito presidente da JF de Rio de Moinhos

“Sem cores, nem partidos...simplesmente unidos” foi o lema que o Movimento Independente da Freguesia de Rio de Moinhos apresentou nas eleições autárquicas, tendo vencido com maioria.

Rui André, 46 anos, técnico superior de reinserção social, foi reeleito presidente da Junta de Freguesia pelo Movimento. A ele se juntam mais 24 pessoas, de vários quadrantes políticos e de aéreas profissionais diversificadas. 

Em entrevista à Antena Livre, Rui André fez um olhar sobre o último mandato, mas vincou os projetos que quer ver concretizados para mais 4 anos em frente dos destinos da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos.

“O que marcou estes 4 anos foi o facto de ter voltado. Após ter estado ausente durante um mandato, voltei com outra dinâmica. Isto porque quem chega aqui de novo demora pelo menos dois anos a inteirar-se da dinâmica do trabalho que uma Junta carece. É uma rotina completamente diferente que requer grande entrega”, afirmou o autarca.

“Foi, portanto, um novo trabalho de inteiração e de tentar trazer novas dinâmicas. Depois de pôr a máquina a trabalhar, conseguimos, através do protocolo que temos com IEFP, reforçar o quadro de pessoal, o que permitiu desenvolver mais coisas na freguesia”, acrescentou Rui André.

Sobre os projetos que marcaram este último mandato, Rui André destacou a criação do Gabinete de Apoio Social, a reconversão da antiga escola primária num espaço multiusos e o Encontro dos Riomoinhenses de Portugal.

Para o autarca, a relação com a Câmara Municipal de Abrantes foi nestes últimos anos “pacífica”, tendo referido que não sentiu “um tratamento igualitário para com todas as juntas”, mas considerou ter sido “diplomática e tranquila”.

“Penso que com a tendência das políticas vigentes, o caminho das freguesias, neste momento, passa por manter as valências existentes e depois evoluir, trazendo pessoas. Esse é o desafio”, vincou.

No que diz respeito aos projetos para o próximo mandato, o novo executivo pretende intervir em seis áreas: Reabilitação Urbana, Identidade e Património Imaterial, Vivência e Convivência, Cooperação e Desenvolvimento, Ambiente e Infraestruturas e Património Material.

Na área da Reabilitação Urbana, a Junta de Freguesia quer “revitalizar os equipamentos devolutos; sensibilizar e apoiar os proprietários das casas devolutas na procura de soluções para o imóvel, minimizar os impactos negativos que os prédios apresentam e regular a segurança dos mesmos”.

No campo da Identidade e Património Imaterial, Rui André avançou que a Junta de Freguesia pretende “ desenvolver uma nova imagem para a freguesia, elaborar um roteiro e reapresentar o site [da junta] como veículo histórico e promocional, criar brochuras temáticas, promover intercâmbios, divulgar a cultura, tradições, gastronomia e artesanato”, etc.

No que diz respeito à Vivência e Convivência, para este mandato o autarca avançou que é necessário “lutar pela permanência e melhoria dos serviços básicos existentes, como o Centro escolar, a extensão de saúde, os correios e a caixa multibanco. Continuar a dinamizar o transporte escolar, cooperar com o Centro de Apoio a Idosos na procura das melhores respostas para a população envelhecida, promover a convivência intergeracional e alargar os serviços de apoio à população aos mais variados níveis”.

Quanto à Cooperação e Desenvolvimento da freguesia, Rui André defendeu que é preciso “estabelecer protocolos com outras freguesias, aprofundar as parcerias com as Associações existentes, promover e apoiar iniciativas que fortaleçam a economia local e estimular o fabrico de produtos endógenos”.

Na área do Ambiente, são 5 os critérios determinantes para o presidente da Junta: “preservar as margens do Tejo, conservar as linhas de água, manter a envolvência na ZIF, participando na recuperação do património florestal e sensibilizar a população para a limpeza urbana e rural”.

Por último, no campo das Infraestruturas e Património Material são vários os objetivos proposta para este mandato. Rui André destacou a conclusão “do projeto de recuperação e rentabilização do prédio de Lisboa, dar seguimento à intervenção no adro da igreja e apoiar a paróquia na procura de soluções para a recuperação patrimonial da igreja, alargar e reabilitar o cemitério de Amoreira, logo após aprovação do PDM”, entre outras medidas.

 

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