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Negociações por aumentos salariais na Rodoviária do Tejo prosseguem na quinta-feira

29/01/2019 às 00:00

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações e a administração da Rodoviária do Tejo vão prosseguir negociações na próxima quinta-feira, dada a ausência de acordo no encontro realizado hoje à tarde em Torres Novas, disse fonte sindical.

Manuel Castelão, delegado do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, disse à Lusa que a delegação da FECTRANS, que integrava representantes das filiais das Rodoviárias do Tejo, do Lis e do Oeste, não aceitou a proposta de aumento salarial apresentada pela administração da empresa, da ordem dos 3%, representando mais cerca de 20 euros mensais.

As três transportadoras (que abrangem os distritos de Leiria e Santarém) pertencem ao grupo Barraqueiro e à Transdev, numa proporção de 49% de participação cada uma, com os outros 2% a pertencerem à empresa-mãe, a Rodoviária do Tejo.

A FECTRANS irá apresentar na quinta-feira uma contraproposta, assumindo Manuel Castelão que os sindicatos querem chegar a um entendimento e evitar avançar para a greve, já agendada para os dias 04 e 05 de fevereiro.

Segundo o sindicalista, os 639 euros de salário proposto para os motoristas da empresa ficam bastante abaixo dos 685 já praticados por outros grupos do setor e dos 670 reivindicados pelos sindicatos.

Manuel Castelão afirmou que o salário atual dos motoristas da Rodoviária integrou há uns anos, por decisão da administração, o chamado “abono para falhas” e que o valor agora proposto é equivalente ao de um trabalhador indiferenciado da função pública, quando a estes profissionais são pedidas credenciais e responsabilidades que “é preciso valorizar”.

O sindicalista referiu ainda o facto de os 650 motoristas (a maioria dos profissionais da empresa) terem situações distintas, consoante provenham da antiga Rodoviária Nacional ou tenham entrado já depois da privatização.

Manuel Castelão disse que, graças às “lutas” que têm vindo a ser travadas, já foi possível ver a empresa aceitar reduzir o intervalo para refeição das quatro para as três horas.

Lusa

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