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Centro Hospitalar do Médio Tejo diz que 2016 foi “o melhor ano” de sempre

25/05/2017 às 00:00

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) anunciou hoje que 2016 foi "o melhor ano" em termos de "crescimento" e "expansão da atividade", tendo apresentado os resultados financeiros e anunciado investimentos de dois milhões de euros para 2017.

Em comunicado, o Conselho de Administração (CA) do CHMT refere que "2016 foi um ano de crescimento (…) com "mais internamentos, mais consultas externas, mais atendimentos nas urgências, mais cirurgias e mais recursos humanos".

Segundo o presidente do CA, Carlos Andrade, estes resultados "marcam a história do CHMT, pois a sustentabilidade está na expansão da sua atividade e não na sua redução".

É a expansão que “garante o futuro" do CHMT”, constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, afirmou o gestor.

"Trata-se de uma expansão com um controlo de custos eficiente, não como um fim mas como um meio para permitir a constante renovação da instituição", que em 2016, regista uma dívida acumulada de 26 milhões contra os "mais de 50 milhões de euros de dívida em 2013", ano em que Carlos Andrade tomou posse, lê-se na nota.

Segundo o comunicado, na prestação direta de cuidados de saúde, o número de profissionais "teve um acréscimo, com um total de 1.628 profissionais em 2016, quando comparado com 2014, cujo número estava nos 1.409".

Relativamente às entradas e saídas de profissionais, e comparando os anos de 2012 e 2016, "também aqui se verifica uma inversão das circunstâncias, pois em 2012 saíram 117 profissionais e entraram 38 e no ano de 2016 saíram 169 e entraram 309 profissionais", sendo dado destaque para os 153 enfermeiros que entraram o ano passado no CHMT, contra os 82 que terminaram a sua colaboração.

Segundo o mesmo documento, o ano de 2016 evidencia um crescimento da atividade assistencial no CHMT, com exceção para a maternidade, que desde 2010 tem vindo a diminuir o número de partos, tendo registado 17.297 internamentos, 10.507 intervenções cirúrgicas, e 178.473 consultas externas.

Ainda pelas contas apresentadas pelo CHMT, no hospital de dia foram realizadas 27.108 sessões, face a 23.257 realizadas em 2016 e 18.228, em 2010, e no serviço de urgências foram realizados 153.872 atendimentos, valor que em 2012 estava nos 149.832.

Para o CA, estes valores devem-se ao "esforço abnegado que tem sido efetuado por todos os profissionais, complementado com a estratégia de gestão em contínua colaboração com a tutela".

Para 2017, o plano de atividades apresenta diversos eixos estratégicos, mantendo a prioridade na "recapitalização do quadro médico" do CHMT, na "continuidade do aumento da atividade assistencial" e no "início de implementação das medidas que resultam das propostas do grupo de trabalho da reforma hospitalar".

O plano de investimentos para 2017 contempla um investimento global total de cerca de dois milhões de euros para melhoria e reabilitação de infraestruturas, equipamentos e sistemas de informação, como a aquisição “de equipamento médico-cirúrgico, mamógrafo, relocalização da zona de consultas externas, expansão das instalações da Urgência Médico-Cirúrgica e a construção da sala de preparação de citoestáticos", entre outros.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, Castelo Branco e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.

Lusa

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