Há mais de três décadas que a União Europeia preconiza o enraizamento de uma cidadania conjunta, imbuída de valores comuns, através de um programa de intercâmbio de estudantes e profissionais da educação, o programa Erasmus+.
O Agrupamento de Escolas n.º1 de Abrantes tem trilhado os caminhos europeus, tendo concluído com sucesso o projeto “TEAMS – Tecnologias Envolvendo Arte Música e Sustentabilidade”. E foi a esse projeto que a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação (ANE+EF), em parceria com a Agência Nacional Erasmus+ Juventude, Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade (AN Erasmus+ J/D e CES), atribuiu, no dia 10 de dezembro, na III Gala Erasmus+, o prémio Erasmus+ de Mobilidade no âmbito do Ensino Escolar.
O evento teve lugar no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, e marcou o lançamento oficial da Call Erasmus+ 2026, para além de dignificar todas as pessoas e instituições que contribuíram para o sucesso do programa no último ano.
Ana Maria Rico, diretora do Agrupamento de Escolas n.1 de Abrantes, que tem como escola sede a Solano de Abreu, disse ser “um orgulho tremendo, inclusivamente uma honra por o facto de já estarmos entre os três melhores projetos nacionais. Foram várias fases que tivemos que percorrer portanto, só por isso é um grande mérito para o equipamento e para a escola e para este projeto, o projeto Teams, que se candidatou e que deu a possibilidade deste prémio.”
Em declarações à Antena Livre a professora revelou já ter obtido “outros prémios e distinções, e o selo da qualidade, mas é ao nível daquilo que é este prémio da Agência Nacional, ainda não tínhamos estado dentro deste lote de premiados.”

E depois vincou que este prémio representa uma presença bem-sucedida no programa. Ou seja, este reconhecimento também destaca o “trabalho inovador, criativo e colaborativo desenvolvido pela comunidade educativa e, no fundo, que é isso que também ele reconhece. Foram dois anos, foi um projeto que já terminou o seu prazo, porque era um projeto de mobilidade de 18 meses.”
Ana Maria Rico vincou o trabalho da escola, dos professores e, naturalmente, dos alunos que integram estes projetos. “Além das competências para os alunos ao nível das competências digitais, artísticas e ambientais, reforça também o papel que a escola tem como um espaço de aprendizagem e de transformação social e, no fundo, é isso que também nós, que pretende promover com os alunos, ou seja, aprendizagens significativas e que eles tenham experiências também não só no âmbito educativo, mas também depois em termos culturais.”
A diretora não esqueceu as duas docentes, Cristina Ruivo e Glória Abreu, que coordenaram este projeto.
Ana Rico indica que existem outros projetos em curso, ou seja, “temos o projeto profissional, temos a acreditação do nosso projeto Erasmus. Temos, porque agora há vários programas e várias categorias do Erasmus+, e nós temos aqui três categorias que ainda estamos no decurso do seu desenvolvimento.”
Ana Maria Rico, diretora Agrupamento Escolas n.1
E depois reconheceu que para a escola “coloca-nos numa responsabilidade acrescida para manter este nível de excelência.” A diretora da ESSA reconhece o trabalho dos professores, mas lembra que “é preciso também reconhecer o trabalho dos alunos. Realmente o trabalho dos alunos aqui foi fundamental e tem sido fundamental para o êxito e para este reconhecimento.”
Quando questionada sobre se este selo de reconhecimento pode atrair mais alunos para a escola, Ana Rico diz “isso é também que nós pretendemos. É incrementar e desenvolver, também em termos do projeto educativo, que os alunos e os pais gostem e queiram inscrever os seus educandos no nosso agrupamento.”
A diretora conclui a referir que “este reconhecimento vai nos diferenciar naturalmente de forma muito positiva e é isso também que nós pretendemos.”