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CHMT: Maternidade de Abrantes encerrada este fim de semana (c/áudio)

24/02/2023 às 09:36

O Bloco de Partos e o Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia da Unidade Hospitalar de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) vão sofrer constrangimentos este fim de semana, no cumprimento da deliberação da Direção Executiva (DE) do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A partir das 9h00 desta sexta-feira, dia 24 de fevereiro, até às 09h00 de segunda-feira, dia 27 de fevereiro, o Serviço de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia e Bloco de Partos da Unidade de Abrantes do CHMT não receberá utentes, nomeadamente ambulâncias e utentes que se dirijam diretamente à instituição pelos seus meios.

De acordo com informação do CHMT “as utentes que necessitem de assistência médica deverão deslocar-se ao Hospital Distrital de Santarém.”

Na mesma nota informativa o CHMT reitera a importância de, antes do recurso a qualquer unidade de saúde, se deve contactar previamente o SNS 24 (808 24 24 24) e, em situações de emergência, realizar o contacto para o 112.

De acordo com a deliberação da DE do SNS, a Maternidade e Urgência de Ginecologia da Unidade de Abrantes estará condicionada nos fins de semana de: 24, 25 e 26 de fevereiro; 10, 11 e 12 de março e 24, 25 e 26 de março.

Esta é uma situação transversal a todo o sistema de saúde nacional. Sobre esta rotação no serviço o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Casimiro Ramos, considerou na semana passada, à margem da abertura da Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia (UCIC), que é uma situação menos má. “O ideal era estarmos a trabalhar 24 sobre 24 horas, mas não temos profissionais para garantir isso”, explicou tendo na altura acrescentado que nem o Médio Tejo, nem Santarém, Vila Franca ou Loures.

Nos fins de semana, períodos mais críticos, “vemos vantagem nisto. Já passaram dois meses e a população agora está bem informada.”

Casimiro Ramos realçou a falta de informação no final do ano 2022 e levou a que tenham existido confusões e complicações no acesso às urgências de obstetrícia.

Casimiro Ramos, presidente CA CHMT

Sobre o futuro das maternidades e serviços de obstetrícia o presidente do Conselho de Administração do CHMT disse que há que esperar, que por agora há um documento em cima da mesa para o futuro funcionamento das maternidades. “A nossa convicção é que algo vai ter de mudar. Esta incerteza nos profissionais não pode continuar” afirmou Casimiro Ramos.

Sobre os recursos humanos no Médio Tejo revelou que o problema registado foram baixas por doença de profissionais do Centro Hospitalar e não pela falta desses profissionais.

 

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