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Maternidade regressa à Unidade Hospitalar de Abrantes esta semana

18/07/2020 às 00:00

Os Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), regressam à Unidade Hospitalar de Abrantes, a partir das 9h00 da próxima quinta-feira, dia 23 de julho de 2020.

Na terça-feira, 14 de julho, durante a visita do secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, à unidade de Torras Novas do CHMT o presidente do Conselho de Administração daquela unidade hospitalar tinha dito que estaria por dias a efetivação da decisão que já tinha sido tomada e anunciada. Faltava apenas, disse Carlos Andrade Costa, pormenores de logística para que a mudança física se pudesse concretizar.

A transferência da Maternidade para a Unidade Hospitalar de Abrantes far-se-á entre segunda e quarta-feira (20 a 22 de julho), pelo que nestes três dias será suspensa a atividade do Serviço de Urgência Obstétrica no Centro Hospitalar do Médio Tejo, devendo as utentes dirigirem-se ao Hospital de Santarém ou ao Centro Hospitalar de Leiria, ou, ainda, à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. Esta é uma medida idêntica à tomada em março quando o mesmo serviço foi transferido de Abrantes para Torres Novas, como medida de contingência por causa da pandemia.

Segundo nota do CHMT nos dias 20 e 21de junho, apesar de já não haver inscrições e/ou admissões de utentes, estará em presença física um Ginecologista-Obstetra, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, para eventuais esclarecimentos e atuação exclusivamente emergente.

Segundo o CHMT a “maternidade iniciará a respetiva atividade assistencial na Unidade Hospitalar de Abrantes, no piso 5, a partir das 09:00 do dia 23 de julho, próxima quinta-feira”.

Carlos Andrade Costa, presidente Conselho de Administração do CHMT

Durante o período em que a maternidade esteve na Unidade Hospitalar de Torres Novas a administração do CHMT explicou que foram executadas obras de requalificação na Unidade Hospitalar de Abrantes que permitem que os Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais, ao regressar a esta Unidade hospitalar, ocupe a totalidade do 5.º piso, ficando desta forma protegido e, assim, reforçadas, ainda mais, as condições de segurança para utentes e profissionais de saúde e face a esta nova realidade do Covid-19. Isto apesar de todas as dificuldades que a administração do CHMT, e dos hospitais em geral, têm tido em encontrar empresas que queiram fazer os trabalhos necessários em ambientes hospitalares. A Antena Livre sabe que neste caso se passou o mesmo porque as empresas têm receios acrescidos quando têm de fazer os trabalhos em locais onde há maior presença de doentes infetados com o coronavírus ou então nas unidades de rastreio e tratamento destes doentes.

Neste caso, e com estas obras, a administração do CHMT garante às parturientes um circuito próprio, estanque e definido. Um circuito totalmente à parte do que existe em relação aos doentes com outras patologias. Esta mesma informação do CHMT explica que as parturientes “entram pela entrada principal, no piso 3, e vão diretamente ao piso 5, onde fazem a sua inscrição e triagem”.

Por outro lado, o Bloco Cirúrgico para parturientes “não covid19” é, também, no piso 5. Ou seja, no caso de ser necessária “a realização de cesariana, esta acontecerá também no piso 5, cujo Bloco Operatório foi, igualmente, alvo de obras de requalificação”.

Segundo a administração liderada por Carlos Andrade Costa, “com estas obras de requalificação executadas durante os últimos meses estão reunidas as condições que permitem este regresso da maternidade à Unidade Hospitalar de Abrantes, em condições reforçadas de segurança para as grávidas e para os profissionais de saúde neste novo contexto de Covid 19”.

Com este regresso da maternidade à unidade de Abrantes a administração informa que este ajustamento “vai libertar o Bloco Operatório da Unidade Hospitalar de Torres Novas, que verá a sua atividade cirúrgica retomada e aumentada em várias especialidades cirúrgicas”.

Depois do Serviço de Oftalmologia, instalado na Unidade Hospitalar de Tomar, mas que desdobrou tempo cirúrgico e está já a operar na Unidade de Torres Novas, outras especialidades cirúrgicas utilizarão o Bloco Operatório desta Unidade, para recuperar os tempos médios de espera para cirurgia, fortemente afetados pela contingência da Covid-19.

 

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