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Chegou ao fim mais uma edição do Festival Internacional de Folclore de Abrantes que decorreu na quinta-feira, dia 4 de setembro, na Praça Barão da Batalha. Associado a esta iniciativa também está o Festival de Folclore de Casais de Revelhos, que aconteceu um dia depois.
A Antena Livre esteve à conversa com a presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos, Ana Lúcia Pires.
Quando questionada sobre como decorreu esta, que já é a 5.ª edição, Ana Lúcia respondeu que “o balanço é positivo. Penso que a organização, tanto de um evento como do outro, correu muito bem. Acho que superou as nossas expectativas, mais uma vez. Se é que isso é possível, mas como nós temos sempre aquele receio que algo não corra tão bem. Eu acho que foi mais um ano em que superou as nossas expectativas porque realmente, apesar de alguns contratempos que existem sempre, soubemos dar a volta e foi muito bom, tanto o Festival Internacional em Abrantes, como o Festival aqui em Casais de Revelhos”.
Ana Lúcia Pires, presidente Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos
Fundado em 1979, por ocasião da comemoração do dia internacional da criança, o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Água Retorta, da Ilha de São Miguel (Açores), começou com um grupo de crianças que marcavam presença em bailes, só posteriormente ao longo dos anos é que foi evoluindo e incorporou-se na Casa do Povo de Água Retorta até aos dias de hoje.
De acrescentar que o Grupo Folclórico da Casa Povo de Água Retorta teve um interregno entre os anos de 1996 e 2015, em que esteve desativado. Em 2015 o grupo voltou à atividade.“Veio um interregno de 1996 até 2015 em que o grupo esteve suspenso. Reativámos o grupo e aqui estamos há dez anos agora novamente nas estradas e nos palcos.”
João Paulo Pereira, tesoureiro deste grupo, deu também o seu testemunho à Antena Livre relativamente à receção e acolhimento da comitiva dizendo que “tem sido uma experiência muito, muito, muito boa. As receções, o melhor que se pode observar, o povo é maravilhoso, o grupo é espetacular, a alimentação com o grupo, a preocupação com o nosso grupo, o bem-estar, os passeios muito bem escolhidos, foi tudo maravilhoso para nós”.
João Paulo Pereira, Grupo Folclórico da Casa Povo de Água Retorta
A Antena Livre acompanhou ainda a comitiva açoriana que visitou vários pontos turísticos e emblemáticos da cidade de Abrantes como o Castelo de Abrantes, o Museu de Arte Contemporânea Charters d'Almeida, o centro histórico da cidade de Abrantes e o Parque Urbano de São Lourenço. Para além destes locais, foram também objeto de visita o Castelo de Almourol, o Convento de Cristo, em Tomar, e ainda o Santuário de Fátima.
Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara Municipal de Abrantes (CMA), fez o seu balanço relativamente ao evento, frisando a importância do folclore para a cidade de Abrantes e a diversidade cultural que traz agregado. “Bom, é verdade, são cinco anos, cinco edições e eu acho que esta confirma a importância de mantermos um festival com esta dimensão, com esta grandiosidade. É um festival com um grau de complexidade muito significativo, com vários grupos de folclore de vários países, bem diferentes de todo o mundo e obviamente que é um momento absolutamente extraordinário de perceber as diferenças entre as culturas, as raízes, a identidade dos povos e esta diversidade, enche-nos de esperança”.
Manuel Jorge Valamatos, presidente CM Abrantes
Luís Dias, vereador da cultura da CMA, mostrou também o seu agrado com esta que foi a quinta edição deste festival, “efetivamente foi, foi uma noite perfeita, foi uma noite muito, muito bonita, foi uma noite muito bonita e foi... Felizmente, temos a sensação que é produto que está adquirido, está ganho. Temos esta parceria também com, com o Festival Celestino Graça, que nos permite trazer estas pessoas e para nós é um momento sempre de grande difusão popular e ficamos muito satisfeitos com isso”.
Luís Filipe Dias, vereador CM Abrantes
As atuações encerraram mais uma edição de um festival que promete voltar para dinamizar o centro histórico no próximo ano.
Rúben Filipe
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