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Astronomia: Estão aí as Perseidas, ou a chuva de estrelas (cadentes) do verão (c/áudio)

11/08/2025 às 17:30

Esta terça-feira há chuva de estrelas. Não é fogo de artifício. São as Perseidas ou a chuva de estrelas cadentes do verão.

Todos os anos acontece esta chuva de estrelas. É visível entre meados de julho e final de agosto, com pico por volta dos dias 12 a 13 de agosto.

A Terra atravessa uma trilha de detritos deixada pelo cometa Swift-Tuttle. E esses pequenos fragmentos entram na atmosfera terrestre em alta velocidade produzindo riscos luminosos no céu, ou seja, as estrelas cadentes.

Chamam-se Perseidas porque podem ser observadas, a partir da Terra, tendo como origem a constelação de Perseu.

Máximo Ferreira, astrónomo e diretor do Centro de Ciência Viva de Constância, explica que a melhor forma de ver as estrelas cadentes começa por ser ir à procura de um local escuro, sem a poluição luminosa das cidades. Este ano as Perseidas podem ter mais dificuldade de observação porque estamos a sair da lua cheia de agosto, sendo que há muito mais luz no céu.

Depois é imaginar que se aponta um guarda-chuva aberto ao norte, onde se encontra da constelação Perseu e depois esperar que surjam riscos luminosos para qualquer direção, como as varetas do guarda-chuva.

Em noites de pico, é possível ver 60 a 100 meteoros por hora em locais escuros, mas o astrónomo diz que o melhor esmo é as pessoas colocarem-se em várias posições para poder cobrir uma área maior de céu e esperar pelos riscos.

Já sobre a luminosidade, as Perseidas são riscos brancos, pelas poeiras do cometa. Quando um meteoro isolado entra na atmosfera é que pode criar cores diferentes consoante a sua origem. Pode ser níquel ou ferro por isso, criar riscos de cores diferentes ao entrar na atmosfera.

Se as poeiras tiverem como base o sódio ao entrar na atmosfera serão de cor amarela, de forem de ferro serão amarelo-esbranquiçado e de magnésio a cor aponta a azul-esverdeado. Já uma estrela-cadente roxa em como elementos o cálcio, se for esverdeada tem nível e os mais próximos do branco, como as Perseidas, têm como base o Silício e oxigênio.

Máximo Ferreira explica a melhor forma de observar as estrelas cadentes destes dias, quando apetece passar as noites na rua.

 Máximo Ferreira, Astrónomo

 

Já sabe, olhar para norte, constelação Perseu, nas proximidades da Cassiopeia, e depois esperar que uma poeira do rasto do cometa Swift-Tuttle, que passa por nós (Terra) a cada 133 anos entre na atmosfera. A última vez que o Swift-Tuttle passou perto do Sol foi em 1992.

Se tiver a sorte de ver uma, ou mais, estrelas cadentes, já sabe pode sempre pedir um desejo. Nos filmes de Hollywood resulta sempre... ou quase sempre!

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