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Mouriscas: “Rota cultural e etnográfica das ribeiras da Arcês, Rio Frio e Rio Tejo” vence OP de Portugal

14/09/2017 às 00:00

António Louro, de Mouriscas, no concelho de Abrantes, foi um dos responsáveis dos 38 projetos vencedores da 1ª edição do Orçamento Participativo Portugal, com a proposta “A Rota cultural e etnográfica das ribeiras da Arcês, Rio Frio e Rio Tejo”.

O Governo da República disponibilizou 3 ME para projetos propostos por cidadãos. Os resultados foram hoje anunciados.

Segundo a página oficial do Orçamento Participativo, a proposta prevê a “criação de uma rota pedestre de cariz cultural e etnográfica em zonas de intensos vestígios de património antigo e outro mais recente, nomeadamente: pontes e calçadas romanas, grutas, castelos, antas, lagares, azenhas, levadas, etc. Além de uma forte ligação cultural esta rota abrangerá também o domínio turístico e terá ainda uma componente religiosa, prevendo-se que a mesma possa passar na zona das seguintes capelas: Nossa Senhora da Lapa (Sardoal), Nossa Senhora da Tocha e Nossa Senhora dos Matos (Mouriscas-Abrantes). Esta rota fará ligação com duas rotas existentes no concelho de Sardoal (a PR3 e a PR5) e ainda com uma grande rota existente na margem direita do Tejo (a GR12)”.

“Também já há uma ideia mais concreta dos pontos notáveis que esta GR possibilitará visitar ao longo do seu percurso, entre outros: Ribeira da Arcês: cerca de 15 lagares e azenhas, vários açudes, vários quilómetros de levadas, 4 grutas, 2 pontes romanas, 1 barragem, 1 praia fluvial, 1 calçada romana, vestígios de um antigo castelo, inscrições antigas, vários destes locais são descritos em lendas que se encontram publicadas em livros (Lenda da Grade de Ouro, Lenda da Lapa da Moura, etc). Ribeira de Rio Frio: cerca de 10 lagares e azenhas (uma ainda em funcionamento!), vários açudes, vários quilómetros de levadas, uma anta, vestígios de extracção mineira, uma grande charca, outros vestígios antigos, etc. Rio Tejo: O canal de Alfanzira do tempo dos Filipes, restos do que foi a Mata Real de Alfanzira, muitas oliveiras milenares incluindo a mais antiga de Portugal com 3.350 anos, muitas pesqueiras, etc”, pode ler-se na informação.

O projeto tem a duração de 12 meses e um investimento de 30 mil euros.

Notícia relacionada:

http://www.antenalivre.pt/noticias/comunidade-abrantina-apresentou-propostas-para-o-orcamento-participativo-portugal

 

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