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Nossa Senhora da Luz: Nossa Senhora da Luz evocou 500 anos de culto (C/ÁUDIO E FOTOS)

10/09/2021 às 09:38
500 anos de culto de Nossa Senhora da Luz

Foi uma quarta-feira diferente junto à Igreja da Senhora da Luz, em Abrançalha de Cima. Estavam na celebração Eucarística cerca de 200 a 300 pessoas. E não fosse a pandemia e as regras que ainda temos de cumprir e a festa seria muito maior, na celebração de num arraial que as gentes daquela zona nos habituaram.

É que comemorar ou evocar 500 anos de culto de Nossa Senhora da Luz não é uma data que se assinale todos os anos.

Foi isso mesmo que aconteceu na quarta-feira, com a realização de uma missa que contou com vários padres e que teve como convidado o Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias.

O Padre António Castanheira explicou a importância da celebração desta data, até porque são 500 anos de culto a Nossa Senhora que “tem a luz nos braços (filho)”.

“É a transmissão da Fé, valores culturais e sociais das gentes daquele local entre a Abrançalha de Cima e o Paúl”, disse António Castanheira que reforçou que as pessoas ao longo destes 500 anos ali “se encontraram, suplicara, choraram, alegraram, dançaram e rezaram muito.

Celebrar os 500 anos de culto, afirmou o pároco, não foi celebrar o passado, mas sim o presente e o futuro.

A pandemia “obrigou” a uma celebração religiosa, mas António Castanheira reconhece que num ano normal a festa teria uma amplitude e participação muito maior. E apontou ao arraial e à procissão.

Mesmo assim, não havendo procissão, a imagem de peregrina de Nossa Senhora da Luz percorreu as ruas de Abrançalha de Cima e do Paúl na véspera e ante-véspera do dia 8 de setembro, permitindo a todas as pessoas poderem associar-se a esta celebração.

António Castanheira explicou que a imagem peregrina é que circulou pelas ruas porque a imagem “principal” em pedra está na Igreja.

D. Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, foi convidado para esta celebração e, segundo António Castanheira, aceitou de imediato. “Ele [Bispo] pegou na imagem de Nossa Senhora e na tradição das pessoas que aqui a procura. Pegou nesta ideia e perguntou aos fiéis o que trazeis para a Senhora. Ela oferece-vos o filho que tem nos braços e que oferta vós hoje lhe trazeis”.

A população local organizou a decoração da igreja e do espaço envolvente para a comemoração dos 500 anos de culto (1521-2021).

Padre António Castanheira

Ainda em tempo de pandemia esta igreja continua com celebração da Eucaristia ao segundo e quarto domingo de cada mês e a celebração da Palavra nos outros domingos.

António Castanheira espera em outubro retomar a atividade normal de todas as igrejas como acontecia antes da pandemia. Mas realçou que tal como os cidadãos, na Igreja também há uma adaptação passo a passo aquilo que é a realidade que temos desde que apareceu a pandemia em Portugal, desde fevereiro de 2020.

 

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