A TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior vai apresentar, no dia 20 de outubro, as linhas de apoio que tem disponíveis para apoiar projetos a implementar em Abrantes, Constância e Sardoal até 2027, no âmbito do Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), cofinanciados pelos Fundos Europeus Agrícolas. A TAGUS tem disponível mais de 1,5 ME para apoiar projetos de agricultores, produtores, Pequenas e Médias Empresas (PME) de comércio e serviços, autarquias, coletividades, entre outros.
A sessão pública decorrerá no anfiteatro Rómulo de Carvalho, no Centro Ciência Viva de Constância, dia 20 de outubro, com início às 16h00, e pretende dar a conhecer as oportunidades de apoio que o Grupo de Ação Local TAGUS tem ao dispor da região, num total de 1.550.080,96 euros.
Com esta apresentação, a TAGUS pretende divulgar junto dos agentes do território, as especificidades das novas medidas, como a taxa de comparticipação que pode ir até aos 75%, os objetivos das cinco linhas de apoio e algumas das despesas elegíveis.
A implementação dos apoios do DLBC no Ribatejo Interior tem por base a Estratégia de Desenvolvimento Local TAGUS 2027, resultado de um diagnóstico realizado com base na auscultação da população, que destaca um conjunto de fragilidades do território como o abandono e despovoamento das zonas rurais, com efeitos na descaracterização da paisagem e no declínio económico, dificuldade em fixar população jovem e escassez de mão de obra especializada, baixa atratividade das atividades ligadas ao mundo rural, agravada pelos efeitos das alterações climáticas, pelo envelhecimento populacional e pela fraca cooperação em rede e a inexistência de uma marca territorial forte e agregadora.
Com o objetivo de reverter esta tendência, foram considerados pilares da EDL TAGUS para a agricultura, os rios Tejo e Zêzere e a paisagem; os produtos endógenos e tradicionais, com destaque para o olival e azeite, a vinha e o vinho, o sobreiro e a cortiça, a gastronomia e o artesanato; a cultura e o património, incluindo o património edificado, cultural e imaterial, ligado às tradições e aos usos e costumes.
Para 2027, a TAGUS pretende, que juntamente com as comunidades locais, consiga congregar esforços para afirmar um território com identidade, assente em fatores diferenciadores e genuínos, capaz de atrair pessoas, em especial jovens em idade ativa, empresas e negócios inovadores, bem como turistas, com base nos objetivos estratégicos: promover o desenvolvimento económico do território assente na digitalização, inovação e qualificação; fomentar a adaptação às alterações climáticas e promover a sustentabilidade dos recursos; favorecer o equilíbrio demográfico, a qualidade de vida, a inclusão e a inovação social; e promover a coesão interna, a competitividade externa, a dinamização e a cooperação em rede. A TAGUS pretende, assim, “reforçar o papel das comunidades locais na implementação de projetos que promovam a sustentabilidade, a inovação e a valorização dos recursos endógenos da região”.