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Incêndios: Exército já empenhou mais de 3.700 militares e está presente em 36 municípios

19/08/2025 às 17:24

O Exército já empenhou mais de 3.700 militares e 1.600 viaturas no combate aos incêndios rurais e está atualmente presente em 36 municípios, indicou hoje aquele ramo das Forças Armadas.

De acordo com uma nota divulgada pelo Exército Português, até ao momento foram empenhados 3.752 militares e 1.610 viaturas em 9.916 horas de missão, em 16 distritos, nos quais foram percorridos 301.011 quilómetros.

Atualmente, o Exército está presente em 36 municípios afetados pelos incêndios rurais, nomeadamente Alenquer, Alijó, Almeida, Amarante, Boticas, Braga, Carrazeda de Ansiães, Castelo Branco, Celorico de Basto, Lamego, Leiria, Loulé, Mafra, Monchique, Mondim de Basto, Murça, Ovar, Paredes de Coura, Penamacor, Pinhel, Ponte da Barca, Porto de Mós, Ribeira de Pena, São Brás de Alportel, Sátão, Sintra, Tabuaço, Tavira, Trancoso, Vagos, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Paiva, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vinhais.

Na mesma nota, o Exército especifica que estão empenhados três Destacamentos de Engenharia em Celorico de Basto, Sátão e Trancoso, “responsáveis pela abertura de faixas de contenção, criação de acessos e melhoria das condições de intervenção para as forças de combate, contribuindo de forma decisiva para travar a progressão das chamas”.

“Em simultâneo, dispõe de 35 Patrulhas de Vigilância e Deteção que asseguram diariamente a vigilância ativa e dissuasora em áreas florestais críticas, permitindo a deteção precoce de ignições, a comunicação imediata de ocorrências e o apoio direto às operações de socorro”, acrescenta.

O Exército indica igualmente que, “no âmbito do controlo das frentes de incêndio, permanecem empenhados em Viseu, Tabuaço e Vila Real, seis Pelotões de Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio na monitorização das áreas ardidas, eliminando focos residuais de combustão lenta e garantindo que não ocorram reacendimentos, assegurando igualmente o controlo de acessos e a segurança de pessoas e bens”.

“Com mais de 300 militares envolvidos diariamente em missões de engenharia, vigilância e rescaldo, o Exército reafirma o seu compromisso inabalável de proteger Portugal, apoiar as populações e salvaguardar o património natural”, salienta ainda.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até hoje arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Lusa

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