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Um balanço feito à atividade da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo), registou um crescimento sólido da sua atividade assistencial no primeiro semestre de 2025. As áreas com maior aumento de resposta foram consultas externas, cirurgias e partos, sublinhando o esforço e dinamismo da instituição, bem como o compromisso contínuo com a melhoria dos cuidados de saúde prestados à comunidade.
No que toca a consultas externas, foram realizadas 810 consultas por dia, num total de 98.825 atos, o que corresponde a um aumento homólogo de 5,3%. Este incremento reflete a capacidade da ULS em dar resposta às necessidades dos utentes, garantindo o acesso atempado a consultas hospitalares de especialidade. Também foram significativamente reforçadas as sessões de hospital de dia face ao primeiro semestre de 2024, com um crescimento de 11,6%, aproximando-se da barreira das 20.000 sessões (19.871) realizadas nos primeiros seis meses do ano.
Em Abrantes, a ULS Médio Tejo reforçou também o seu papel no apoio à saúde materno-infantil, onde se registou-se um crescimento expressivo de 10,2% nos partos realizados na maternidade da instituição, com um total de 390 nascimentos, face aos 354 do ano de 2024.Este aumento, apesar dos constrangimentos pontuais, sublinha o esforço dos profissionais para garantir a resposta em rede entre instituições do Serviço Nacional de Saúde e a confiança das grávidas e parturientes nos profissionais e serviços prestados. Registou-se ainda uma diminuição homóloga de 14,5% dos episódios de urgência na especialidade de Ginecologia-Obstetrícia.
A atividade cirúrgica programada da ULS Médio Tejo registou igualmente um crescimento notável, com um total de 5940 intervenções realizadas. O grande destaque vai para o crescimento de 11,4% na cirurgia de ambulatório, que corresponde a mais 425 cirurgias realizadas face ao primeiro semestre do ano passado, totalizando 4163 procedimentos. Na área dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), a ULS Médio Tejo realizou mais 74.323 exames face ao período homólogo, num total de 1.589.148 procedimentos.
Em comunicado, a ULS diz que apesar dos resultados positivos, reconhece a necessidade de continuar a acompanhar os indicadores dos cuidados de saúde primários. A aposentação de um conjunto significativo de médicos de família justifica este resultado, estando a ser implementadas estratégias de mitigação, nomeadamente o reforço da resposta através da contratação de médicos em regime de prestação de serviços, e a implementação de teleconsultas nas localidades mais carenciadas.
O responsável, Casimiro Ramos, garante que “estamos atentos aos desafios e às oportunidades, e o nosso foco permanece constante na contínua melhoria dos serviços, na assertiva adaptação às necessidades de saúde em permanente evolução na nossa região, e na garantia de que cada utente recebe os cuidados de que necessita”.
Rúben Filipe
