O comandante distrital da GNR deixa o apelo aos proprietários para que continuem a limpar os terrenos que ainda não estão limpos.
Já passou o período de limpeza das florestas, terrenos e a intervenção da GNR passa agora a ser de fiscalização e aplicação de coimas.
Duarte da Graça, comandante do Grupo Territorial de Santarém da GNR, à margem de uma cerimónia no posto da GNR de Tramagal, disse aos jornalistas que a guarda tem sempre muito trabalho nesta área.
Duarte da Graça vincou que para além da vigilância e agora na fiscalização há sempre um trabalho de sensibilização da Guarda, para evitar ocorrências que acabam sempre por criar prejuízos.
O comandante deixou a mensagem para que os proprietários limpem os terrenos. Quanto aos meios, Duarte da Graça, disse que eles existem e mesmo em caso de necessidade e reforço também existirão quando forem necessários.
No âmbito da Campanha Floresta Segura 2025, destinada à prevenção de incêndios florestais, a GNR sinalizou, entre 16 de fevereiro e 30 de abril, “10.417 terrenos que poderão vir a estar em infração por falta de gestão de combustível”, indicou a divisão de comunicação da força de segurança.
A gestão de combustíveis visa reduzir material vegetal e lenhoso de modo a dificultar a propagação e intensidade do fogo, à volta das habitações e aglomerados populacionais em espaço rural, com a maioria das sinalizações nos distritos de Leiria (2.606), Bragança (1.162), Santarém (941), Coimbra (818) e Viseu (798).
Os 10.417 terrenos sinalizados este ano superaram os 10.256 registados até 31 de maio no ano passado, mas estão abaixo dos 14.319 em 2023, 10.989 em 2022, 14.545 em 2021, 24.227 em 2020 e 31.582 em 2019.
As infrações à gestão de combustível constituem contraordenações puníveis com coima, de 140 a 5.000 euros para pessoa singular, e de 1.500 a 60.000 euros, no caso de pessoas coletivas.