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Município Abrantes
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Abrantes: Câmara Municipal apresenta conjunto de intervenções no âmbito da Regeneração Urbana

1/03/2016 às 00:00
camara de abrantes

Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes, apresentou hoje, na reunião do executivo camarário, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Abrantes.

A autarca explicou que integrado neste Plano foi possível apresentar “uma candidatura [aos fundos comunitários] no âmbito da Regeneração Urbana para fazer face aquilo que nos parece prioritário no sentido de revitalizar o centro histórico”.

Na área de Regeneração Urbana, o programa de acesso a fundos comunitários prevê três prioridades de investimento que são: a Mobilidade, a Regeneração de Edificado e a Sinalização/Intervenção urbana em áreas cujas comunidades estejam em exclusão.

A autarquia de Abrantes vai nesta fase candidatar-se a 6 milhões de euros de fundos comunitários, num investimento total de 7,2 milhões de euros, a vários projetos distribuídos pelas três áreas.

“Aquilo que conseguimos negociar foi a inclusão do parque de estacionamento no Vale da Fontinha, que servirá de bolsa de estacionamento ao centro histórico e para que o ABUSA comece a passar naquele espaço e traga as pessoas (…) Na regeneração de edificado, conseguimos colocar a recuperação do Convento de São Domingos para instalar o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, MIAA, a recuperação do Edifício Carneiro, para a instalação do Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida e uma verba para a melhoria/ampliação da Galeria Municipal, Quartel”, enumerou Maria do Céu Albuquerque.

Ainda neste âmbito, a presidente adiantou que foi possível conseguir “ patrocinar um fundo imobiliário, criado para a região centro, para podermos recuperar algum património municipal, como por exemplo o antigo edifício da polícia, a antiga pensão e algumas pequenas habitações”. Por último, na terceira prioridade de investimento, a autarquia apresentou “a instalação de um parque intergeracional, em Vale de Rãs, onde está hoje uma construção não acabada, e embargada pela câmara”.

O objetivo do executivo camarário é “chegar ao verão com todos estes projetos em concurso público”, afirmou a presidente.

Numa segunda etapa, cujo montante não coube nesta primeira fase de contratualização, Maria do Céu Albuquerque explicou que há um conjunto de intervenções que a câmara quer ver realizadas como sejam: “ uma intervenção na Igreja de São João, no Cine Teatro São Pedro e no Jardim do Castelo”. Faz parte ainda dos objetivos da autarquia finalizar a intervenção no Vale da Fontinha e proceder à requalificação urbana do bairro social, Vale de Rãs.

A candidatura inicial centrava-se nos 14 milhões de euros e pretendia abranger, para além de todos estes investimentos, “intervenções no âmbito da mobilidade, para melhorar os acessos ao centro histórico”, contudo algumas intervenções não ficaram elegíveis nesta primeira fase de candidatura, que prevê acesso a fundos comunitários.

JMC

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