2016 é definitivamente o ano dos Blossoms. Desde que em janeiro a BBC os elegeu como um dos grupos a ter mais em atenção o nome Blossoms não passou mais despercebido e, agora que acaba de chegar ao mercado o seu álbum de estreia, homónimo, a crítica e o público rendem-se completamente às canções indie pop viciantes do grupo britânico. Aliás, o disco encontra-se há duas semanas consecutivas no 1.º lugar de vendas do top do Reino Unido.
A imprensa não tem mesmo poupado elogios à música da jovem banda, comparando-os a nomes como The Stone Roses ou The La’s:
“Os Blossoms saltaram do seu cavalo de Tróia como heróis modernos do rock”, escreveu a NME, que distinguiu com 4 estrelas o álbum da banda.
“A voz de Tom Ogden é perfeita”, escreveu o Metro.
“As canções catárticas da banda de Stockport remetem a grandes nomes da pop”, refere o The Guardian.
“Há muito a aplaudir nesta estreia promissora”, definiu o Daily Telegraph.
"Melodias inteligentes e exuberantes… os Blossoms adquiriram muitas das particularidades musicais dos seus antepassados regionais, como The Stone Roses, The La’s ou o produtorJames Skelly, dos The Coral, escreve a revista Uncut, que deu um 7/10 ao álbum.
A banda tem também merecido comparações a outros grandes nomes da música como os Arctic Monkeys, Depeche Mode ou The Doors, pela forma como cruzam ambientes psicadélicos com synth pop e uma sensibilidade indie, numa sonoridade que tem tanto de único como de familiar.
Os Blossoms são um grupo de melhores amigos, tendo todos nascido em Stockport, pequena cidade junto a Manchester. Aliás, o nome da banda surgiu precisamente de um pub inglês que ficava no caminho do autocarro para Manchester. Foi em 2013 que estes cinco amigos se decidiram juntar, depois de já tocarem separadamente noutros grupos.
Este primeiro álbum que está a gerar um grande fenómeno no Reino Unido foi gravado nos Parr Street Studios, em Liverpool, e produzido por Rich Turvey e pelo mentor sónico da banda, James Skelly, com quem já tinham trabalhado nos EPs “Blown Rose”, “Charlemagne” e “At Most A Kiss”.
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